O termo sociocultural refere-se a processos relacionados com os aspectos sociais e culturais de uma sociedade. Logo, estabelece as ações humanas tanto de organização da vida comunitária, quanto de atos para dar-lhe significado. De olho nesse cenário, diversas escolas passam a promover iniciativas para estimular tal postura em seus educandos.
Essa é a proposta da Mind Makers, editora responsável por desenvolver disciplinas inovadoras para a educação básica. Com um novo eixo, a intenção é o ensino médio, até 2021, ter formação voltada para o empreendedorismo, mediação e intervenção sociocultural. A ideia é os estudantes adotarem soluções para desafios reais da humanidade no século XXI. “As aulas funcionam como um programa preparatório, incentivando na formação de ‘resolvedores de problemas’”, aponta Dudu Obregon, um dos autores da companhia.
O Colégio Mater Amabilis, de Guarulhos (SP), também decidiu trabalhar com seus alunos as questões relacionadas aos povos aborígenes do Brasil. Isso porque, este ano, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) escolheu como seu tema principal a celebração das línguas indígenas. Assim, em 2019, a organização contribuirá para a conscientização cultural e a preservação desse idioma ao redor do mundo.
Pensando nessa temática, ao longo do primeiro e do segundo semestre, o SOS Mater, departamento de Serviço de Orientação Social da instituição organizará oficinas relacionadas ao tema, em parceria com a etnia Kaimbé. Dessa forma, os próprios índios poderão fazer algumas intervenções na comunidade e fomentar o debate entre os discentes. “No ensino infantil, ainda propusemos um bate-papo sobre a questão da vestimenta e da pintura corporal. Também dançamos o Toré com as crianças”, conta o coordenador, Luiz Gerardi.
A empreitada é de essencial importância, pois incentiva os mais jovens a atuarem desde pequenos como agentes da mudança, impactando positivamente na sociedade como um todo.
E você, está fazendo sua parte?