O equilíbrio entre a carreira e o lado pessoal é um desejo cada vez mais valorizado pelos profissionais em busca de melhor qualidade de vida. Isso motiva-os a considerar empresas com políticas de benefícios relacionados à flexibilidade.
Segundo estudo da empresa Hays, também com sede em Campinas, entre as cinco vantagens mais reconhecidas estão: tolerância de horário (72%) e o home office (53%). Para acompanhar essa transformação, principalmente entre millennials, as corporações estão seguindo a tendência de mercado e passam a oferecer essas opções com maior frequência.
Para se ter uma ideia, em 2017, 65% das companhias pesquisadas não ofereciam o trabalho remoto; no ano passado, o número caiu para 49%. Além disso, houve um acréscimo de 13% em relação aos empreendimentos liberais quanto ao período de entrada e saída de cada colaborador, alcançando 51% dos empregadores.
“Em 2019, 65% dos funcionários consideram mudar de local de atuação. Para eles, oportunidades de viver melhor realmente importam”, afirma Jonathan Sampson, diretor-geral da Hays Brasil & LATAM.
Por isso, além de investir no desenvolvimento técnico, progressão de carreira e reconhecimento, o bem-estar é essencial para garantir a diminuição do turnover. "A retenção de talentos será um foco importante. As empresas estão dando ênfase aos bônus anuais e aos benefícios não salariais, incluindo mentoring para engajar os colaboradores e evitar perdê-los", finaliza o executivo.
Beatriz Irailde Lopes Vieira da Silva é assistente administrativa e, alguns dias da semana, realiza suas atividades de casa. Para ela, o principal é o perfil se enquadrar nessa modalidade. “O indivíduo precisa se enxergar nessa nova realidade e se sentir totalmente apto para isso, porque há também distrações, as quais podem impactar de forma negativa a produtividade”, afirma.
Você já implantou essas novidades em seu time? Aproveite para mudar as regras e avalise se o rendimento de cada um irá aumentar!