Pessoas do mesmo nível hierárquico dividem dúvidas, angústias e insatisfações, além de receber ou dar conselhos sobre o trabalho. Contudo, ao longo do desenvolvimento da carreira, alguns colaboradores tornam-se sozinhos por serem os únicos em seus cargos na empresa. Saiba mais!
Quando se alcança um posto de liderança, o círculo de relacionamento muda e o número de pessoas com quem se pode ter feedback é menor. O fenômeno pode influenciar a performance. Afinal, gera insegurança e falta de referências e informações.
Para o professor Luciano Salamacha, da Fundação Getúlio Vargas, a relação é o principal pilar de evolução em uma companhia. “A troca de experiências com vários especialistas, da mesma área ou setores coligados, ajuda no crescimento profissional e pessoal e nas tomadas de decisões. Contribui principalmente no aumento de conhecimento na área de atuação”, explica.
Uma dica é procurar o apoio da própria equipe. Afinal, um gestor não deve ter medo de ensinar nem de ser superado pelos aprendizes. “Não precisa ser o único a tomar decisões e pode dar autonomia aos demais”, afirma Cássia Gislene Brito, analista de RH na região de Ribeirão Preto (SP).
Para as responsabilidades e inquietações intransferíveis, a recomendação é reconhecer a necessidade de ajuda. Em seguida, é válido procurar em outros grupos profissionais, até mesmo virtualmente, pessoas na mesma posição. Assim, pode-se encontrar colegas para dividir as aflições do cargo e não se sentir mais tão solitário.
Conte com o Nube e boa sorte!