Para muitos, definir um significado concreto da palavra liderança pode ser um desafio. Segundo James C. Hunter, autor do best seller “O Monge e o Executivo”, “é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem para atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum”. Porém, um questionamento surge: é possível aprender tal capacidade ou já nascemos com ela?
Segundo Edivaldo Rocha, CEO da CorpFlex, para responder essa pergunta, é necessário entender qual é o papel da figura. Assim, uma palavra está associada: inspiração. “Antes de saber coordenar planos e estratégias, o líder deve ser a fonte de motivação para aqueles ao seu redor. Quando ele dá o exemplo, seus companheiros passam a acreditar no seu potencial e, consequentemente, seguirão o mesmo caminho”, explica o especialista.
Contudo, de acordo com Rocha, para percorrer esse processo, também é importante dispor de algumas características cruciais: ousadia, coragem, disciplina e determinação. Afinal, no mundo corporativo, há uma grande quantidade de informações diariamente e, por isso, manter o foco pode ser considerado um impasse. A gestão vai depender da maneira como você se organiza para captar e direcionar esses dados.
“Esse processo se inicia no seu autoconhecimento, pois quando você percebe suas habilidades, desenhar uma estratégia se torna mais viável. Depois, com o seu autodomínio formado, é possível atrair atenção da sua equipe e conduzi-la de acordo com o plano traçado e as necessidades do mercado”, evidencia. A grande questão é: não existe fórmula exata para se tornar um superior.
No entanto, para Rocha assim como em outras carreiras, é possível notar alguns profissionais com mais facilidade para desenvolver certas características requisitadas. “Todo mundo tem potencial de assumir a responsabilidade, mas é preciso estar disposto a percorrer o caminho sinuoso”, considera o especialista.
Natália Mendes de Oliveira cursa engenharia na Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro. Naturalmente, em trabalhos em grupos, ela acaba exercendo a função de guiar os demais. “Consigo observar o perfil de todos e trago a tona o potencial de cada indivíduo”, conta. Assim, a jovem já pensou em tomar esse cargo como seu objetivo e acredita ser indispensável praticar a empatia.
O mundo precisa de quem inspira e motiva pessoas a serem melhores profissionais. Afinal, não se espera perfeição do líder, mas sim credibilidade e força de vontade. Conte sempre com o Nube!