Preparar alunos para carreiras não tradicionais é um dos grandes desafios enfrentados pelas instituições de ensino atualmente. Afinal, elas sempre foram espaços de tradição, com os conhecimentos da humanidade distribuídos. Contudo, o crescimento da automação está mudando a trajetória profissional das pessoas.
Desde a popularização da escola, o modelo mostrou-se ideal para a formação de mão de obra da industrialização e urbanização do mundo. No entanto, o acesso aos meios de comunicação e o surgimento dos meios digitais abriram um hiato entre a sala de aula e a sociedade. Assim, segundo a consultoria McKinsey, só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação.
Na visão de Amauri Lima, analista comercial de Energisa, em Campo Grande (MS), o principal impacto da tecnologia no mercado é o despreparo do capital humano para estar à frente. “Os jovens precisam ser inseridos na mudança como fator primordial, tanto na aceitação quanto na ação”, afirma.
Para Miguel Thompson, diretor do Instituto Singularidades, a escola não pode mais se debruçar apenas no conhecimento produzido. “Deve trazer questões contemporâneas para seu interior e levar os estudantes a imersões extra escolares, promovendo a cultura da emergência, da complexidade e do empreendedorismo”, explica.
Também é fundamental a aproximação do mundo corporativo com a educação. A melhor maneira de fazê-lo é por meio do estágio, agregando o frescor das novas ideias e transformações.
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