Se até o início dos anos 2000 as empresas valorizavam obediência e disciplina acima de tudo, hoje, o perfil do funcionário mudou. Pessoas autônomas, empreendedoras, as quais se colocam como parceiras da organização são as com maior destaque. Entenda melhor sobre o assunto em nossa matéria!
De acordo com a psicóloga e professora de Recursos Humanos do Centro Universitário Internacional Uninter, também com polo no Rio de Janeiro, Ana Paula Escorsin, as competências requeridas pelo mercado, atualmente, voltam-se para aspectos comportamentais. “Para se adequar a essa nova realidade, é preciso ter clareza de suas pretensões e onde se deseja chegar”, explica. Então, é necessário fazer uma autoavaliação, pontuando quais são os pontos fortes e desvendando quais necessita desenvolver.
Os processos de coaching e psicoterapia podem auxiliar no processo. “Contudo, é a pessoa quem deve querer identificar e melhorar as suas habilidades”, pontua. Mesmo assim, o conhecimento técnico continua importante e a formação acadêmica é cada vez mais valorizada pelo mundo corporativo. “Para fazer uma boa formação, a pessoa deve analisar a área com a qual mais se identifica e traçar estratégias para levar em frente os estudos”, diz.
Algumas qualidades são importantes para qualquer profissional, independentemente da carreira escolhida. Ana Paula escolheu seis para explanar:
1. Resiliência: é a capacidade de lidar com adversidades, superar obstáculos de forma criativa, compreender as pressões e problemas, para então agir de forma positiva, administrando conflitos psicológicos e emocionais.
2. Trabalho em equipe: trata-se da interação em conjunto com os demais, entendendo o fato dos resultados dependerem do esforço cooperado e da sinergia.
3. Relacionamento interpessoal: sabendo se relacionar, os indivíduos se fortalecem mutuamente por serem diferentes. A diversidade traz excelentes resultados.
4. Comunicação: para ser autônomo e empreendedor é fundamental se expressar, compreender a si e aos outros, além de ter uma escuta ativa.
5. Inteligência emocional: perceber e analisar as suas próprias emoções e as dos outros, para então se comportar guiado por ações sensatas e equilibradas.
6. Habilidade de agregar valor: conseguir atuar em conjunto com todas as áreas para o seu trabalho trazer benefícios para a empresa e sociedade.
O empresário Luis Miranda precisou de autoconhecimento para enxergar essas e outras qualidades em si e dar a volta por cima. Após apostar todas as suas fichas em uma franquia de estética, viu o negócio morrer antes mesmo de começar, quando as máquinas encomendadas ficaram presas na alfândega. Nesse momento, decidiu se mudar para os Estados Unidos e tentar a sorte por lá. “O caminho foi árduo e tive de aprender por conta própria como trilhá-lo. Porém, felizmente, as oportunidades existem. Elas são difíceis, é natural errar pelo caminho, mas hoje eu aproveito a minha experiência de quem acertou e falhou para dar uma mãozinha a quem também quer alcançar o sucesso”, explica.
Independentemente do segmento escolhido, sempre é possível vencer. Conte com o Nube em sua trajetória e não desanime!