Com um mercado cada vez mais competitivo, ter habilidades técnicas não é mais suficiente para se destacar. Agora, a inteligência emocional é um dos quesitos mais observados por quem busca profissionais para compor sua equipe. Pensando nisso, o Nube fez um levantamento entre 18 e 29 de junho, com 37.849 pessoas de todo o Brasil. A pergunta chave buscou descobrir "qual é seu ponto mais forte?”. O resultado apontou quais aptidões os jovens acham mais importante desenvolver.
A faixa etária analisada foi de 15 a 26 anos e, a grande maioria, ou seja, 50,64% ou 19.167 participantes, revelou ter “proatividade”. Para o analista de treinamento, Everton Santos, o trabalho não é apenas um meio de obter renda, mas também de aprendizado. “Logo, quem demonstra iniciativa está aberto a novos conhecimentos. Consequentemente, alcança melhor desempenho e experiências profissionais mais ricas”, avalia.
Já para 24,77% (9.377), o seu principal diferencial é a “humildade”. No início da carreira, a simplicidade é, de fato, um fator fundamental. “Por meio dela, nos libertamos de opiniões enrijecidas e nos colocamos à disposição para novos pensamentos e culturas”, aponta o especialista. De acordo com ele, a qualidade, inclusive, eleva o indivíduo a uma posição mais receptiva para se relacionar com quem estiver ao seu redor.
Com 13,37%”(5.060), a “solidariedade” apareceu como mais uma das características da juventude atual. Pessoas solidárias tendem a criar laços mais facilmente, atraindo os demais para seu círculo e isso é bem-visto pelas companhias. Quem tem vivências em serviços voluntários, por exemplo, não somente adquire diversos aprendizados, como também apresenta competências emocionais valorosas para o mercado.
Ainda de acordo com a pesquisa, 5,70% (2.156) afirmaram ter “intuição”. As relações não são pautadas apenas de forma lógica, mas também intuitiva. “Essa sensação nos faz entender a dinâmica do ambiente e auxilia nas tomadas de decisões. Afinal, interação, empatia e colaboração estão ligadas a essa habilidade”, assegura Santos.
Por fim, 5,52% (2.089) apostam na “competitividade”. É natural existir essa postura dentro das organizações e, até certo ponto, é saudável. “Porém, ela precisa ser dosada e sempre praticada com ética. Isso precisa ser estimulado pelos gestores como incentivo e reconhecimento, não como gerador de conflitos”, enfatiza.
Portanto, realize as atividades diárias com excelência, se coloque à disposição, ofereça ajuda aos companheiros e sinalize quando estiver pronto para aprender outras funções. “Ser ético, solidário e nunca prejudicar o próximo é essencial. Acredite, fazer suas tarefas com qualidade, fará seu mérito ser refletido de forma espontânea”, finaliza o analista.
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