O Brasil enfrenta uma luta diária para melhorar os índices de educação, seja ela pública ou privada. Assim, também é um tópico de análise para a sociedade, devido a alta competitividade do mercado. Nesse cenário, é comum encontrar vagas disputadas por diversos candidatos e, em uma situação como essa, sai à frente quem se prepara, como estagiários e aprendizes. Confira mais sobre a relevância do tema!
Incentivar a educação é essencial
A pesquisa “How to Learn”, da MindMiners, teve como objetivo entender o comportamento das pessoas quando buscam novos cursos de qualificação. Pelos resultados, 88% dos brasileiros apresentam esse interesse para adquirir melhores oportunidades, mas o valores e disponibilidade ainda são fatores impeditivos.
De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Unesco, o Brasil possui uma das menores taxas de escolarização no ensino médio (59,5%) e superior (19,9%). Segundo o relatório "Education Finance Watch 2021" do Banco Mundial, isso pode ser explicado pelo baixo investimento no âmbito, pois o país investe apenas US$ 2,32 por habitante, quase nove vezes menos ante a Suíça, por exemplo.
Com a falta de envolvimento do Estado, há uma maior pressão para os cidadãos financiarem sua própria sabedoria, um desafio enorme para a 85ª nação em renda per capita do mundo. Conforme números do IBGE, aprendizagem é o sexto maior gasto das famílias, uma média de 5,4% de sua renda.
A busca por conhecimento é prioridade para a população
Mesmo com todas as limitações, esse é ainda um dos gastos prioritários, perdendo apenas para habitação, alimentação, transporte e saúde. “Muitas pessoas vêem essa quase como uma necessidade básica. Para 76% delas, estudar é indispensável e uma maneira de melhorar de vida. Na trajetória de muitos, as empresas acabam sendo as principais responsáveis pela oferta de cursos e qualificação de seus colaboradores”, explica Silvia Andrade, Diretora Comercial e de Marketing na Unico.
Ainda consoante o levantamento, 40% dos sujeitos com vontade de maiores qualificações concluíram o ensino médio e 37%, o superior. Ao analisar o perfil, 41% estão indo atrás por conta própria e 59% preferem cursos livres. O preço ainda segue como o critério número um ao escolher uma aprimoração (68%). No processo de decisão, a área também reflete em quase metade dos respondentes (47%).
A pesquisa “Skills Outlook Employee View”, realizada pela Pearson em conjunto com o Google, mostrou a maior parte dos trabalhadores brasileiros tendendo a cursos de curta duração e programas não acadêmicos para aprendizagem ao longo da vida. Pensando nessa alta procura, o Nube disponibiliza, todo sábado à tarde, uma matéria dedicada a indicação de cursos para se capacitar. Lá, há uma variedade enorme de tipos, formatos e conteúdos. Confira!
A predileção feminina pela inovação
Nesse viés, o gênero feminino, em específico, se destaca no ramo tech. Apesar delas serem a maioria no Ensino Superior (56,1%), a presença nas formações em tecnologia é de apenas 14,8%, consoante relatório da Brasscom. Todavia, os avanços são significativos, pois, nos últimos cinco anos, houve um aumento de 60% da participação delas no setor, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Nesse sentido, cursos de programação e robótica voltaram seus esforços para acolhê-las e desenvolver habilidades. “Ao expor crianças e adolescentes a atividades tecnológicas desde cedo, estamos quebrando a barreira a qual, muitas vezes, limita suas escolhas e aspirações. Assim, além de incentivar o uso saudável da inovação, aperfeiçoar a criatividade e cognição, podem ajudar a desconstruir estereótipos associados”, destaca Isa Morais, diretora da unidade recifense da Ctrl+Play. “Isso também contribui com a criação de uma cultura onde competências técnicas não são mais vistas como exclusivas de um gênero, mas sim como aptidões acessíveis a todos”, complementa.
Embora historicamente sub-representadas, profissionais mulheres estão progressivamente ocupando posições de impacto em campos como ciência da computação, engenharia e desenvolvimento de software. “Elas trazem uma perspectiva diferenciada para a modernização, com soluções únicas para os desafios. A presença delas não apenas enriquece o local de ofício, mas também inspira gerações futuras”, finaliza a executiva.
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