As guerras e atentados ocorridos pelo mundo afora durante anos remetem à questão da educação simplificada, dos simples “obrigado”, “por favor” e “com licença”. O ser humano deixou de realizar essa tarefa durante o dia a dia e isso tem desencadeado situações desagradáveis em casa, no ambiente de trabalho e até mesmo nas ruas. Se você está ingressando em um estágio ou aprendizagem, veja como agir para não queimar seu filme!
Para o psicólogo no Rio de Janeiro, João Alexandre Borba, a tarefa de pôr em prática a gentileza e empatia é uma via de mão dupla. “Ao tratar o outro com delicadeza, você impulsiona a vontade dele em ser civilizado também”, explica. Pelo fato da convivência ocorrer entre várias pessoas, é sempre necessário ter noção do espaço do outro na sociedade.
Segundo o profissional, coisas simples podem fazer uma pessoa sentir-se bem em relação ao outro. “Um pequeno sorriso, um “bom dia”, ou um “até logo” já reflete nas relações sociais humanas, de modo a fazer quem está ao seu redor se sentir confortável em sua presença”, aponta Borba.
Do ponto de vista psicológico, uma palavra educada faz todos priorizarem o bom trato. Nessa questão, também cabe a compreensão, pois falar coisas positivas está diretamente ligado ao seu íntimo, ou seja, se eu estou bem, tratarei corretamente os demais. “Assim, é importante estabelecer bem um convívio com as pessoas por meio de pequenas atitudes, mas também é fundamental estar de satisfeito consigo mesmo, para essa sensação externar”, avalia o especialista.
Rafaela Gonçalves é coordenadora da área de treinamento no Nube e conta ter aprendido a lidar com situações rudes no dia a dia do trabalho. “Essas ocasiões exigem maturidade e inteligência, do contrário, só estaria reproduzindo o mesmo comportamento da outra pessoa. Então, procuro respirar fundo e relevar. Quando possível, tento resolver essas diferenças em outra oportunidade, quando ambos estivermos mais calmos”, analisa. Em seus cursos, ela também passa uma mensagem positiva. “É importante reforçar a prática dos bons hábitos de convivência, valorizar o clima organizacional e favorecer o respeito entre todos”, enfatiza.
Você está fazendo sua parte?