Avanços tecnológicos, robotização, desaparecimento de profissões. Essas são algumas palavras bastante comuns no mercado de trabalho atual. Segundo um estudo do Fórum Econômico Mundial, até 2020 o número de empregos perdidos devido a tecnologia e a fatores socioeconômicos pode chegar a 7,1 milhões. Se você está em início de carreira e busca um estágio, veja como se preparar para essa realidade.
De acordo com o especialista em liderança e gestão, Renato Grinberg, o profissional do futuro precisará ter alta capacidade para se adaptar a mudanças constantes. "Algumas funções podem acabar desaparecendo. Assim, ocorrerão duas possibilidades ao colaborador: ser desligado ou realocado. Logo, quem possuir uma boa característica de adaptação a novas atividades, terá mais oportunidade de manter sua colocação", explica.
O Brasil ainda mantém ocupações como ascensorista ou frentista. Nos EUA elas já desapareceram há muito tempo e a tendência é de sumirem no mundo todo. Um segmento com grande destaque é o de startups. Para Grinberg, anteriormente, muitas das grandes empresas começaram com esse modelo, porém ainda não se conhecia com essa terminologia. "Tanto no passado, no presente, quanto no futuro, só existirá uma economia saudável se houver um fluxo contínuo de organizações dessa modalidade", afirma o especialista em gestão.
Para essas companhias, o perfil esperado é de alguém capaz de lidar com as incertezas e com muita resiliência para vencer os desafios diários. "É preciso resolver os problemas independentemente da sua área de atuação, ou seja, ser flexível e adaptável", ressalta. Já para os gestores, a capacidade de motivação de suas equipes é fundamental. "Alguns líderes, com certeza, têm essa característica mais naturalmente, porém essa é uma habilidade possível de ser desenvolvida ao longo do tempo", finaliza o especialista.
André Teixeira Tanesi é publicitário e CEO da Descola, uma startup de cursos on-line. Para ele, a atuação em um empreendimento desse tipo permite poder criar coisas novas, ter mais agilidade e menos burocracia. “Vejo três pontos principais: autonomia, para testar e fazer sempre coisas diferentes, sem grande hierarquia e exigência rígida; flexibilidade, a qual possibilita trabalhar por tarefas e não por horas e cultura do erro, por onde as falhas fazem parte do processo. Não achamos culpados”, enfatiza.
Quem deseja aprender sobre essas competências tão estimadas pelas novas instituições, pode ver como uma boa opção o ensino a distância. Por meio de vídeoaulas há chances de entender mais sobre empreendedorismo, inovação e criatividade. Patrícia Garcia Gonçalves é arquiteta e funcionária pública em Belo Horizonte. Com o intuito de aumentar seu conhecimento, buscou a tecnologia para trazer a facilidade de ver aulas no ritmo e no horário desejados. “Eu e uma amiga procuramos esse tipo de serviço porque estamos investindo em um projeto comum, cujo contexto tem nos desafiado a buscar o desenvolvimento em várias áreas”, conta, satisfeita com o recurso.
Na Internet é possível achar uma gama de opções. O próprio Nube oferece treinamentos EAD, de forma gratuita. São temas como: falar em público, marketing pessoal e dinâmicas de grupo. Os interessados devem se inscrever pelo link: www.nube.com.br/ead.
Boa sorte!