Muitos profissionais perderam seus postos de trabalho ao longo da crise dos dois últimos anos e estão em busca de recolocação. Conseguir uma entrevista de emprego, nestes dias, é motivo de comemoração. Por isso, o professor da IBE-FGV (Institute Business Education da Fundação Getúlio Vargas), Vagner Sandoval, recomenda cuidado. “Muitos colocam tudo a perder por causa de atitudes simples, porém com grandes impactos negativos”, alerta.
Veja as recomendações sobre os pontos a serem evitados:
1- Deixar o celular ligado: o selecionador se irrita quando o aparelho toca durante o processo seletivo. O ruído interfere e prejudica fortemente a concentração de ambos os lados, interrompe a comunicação e demonstra o fato de não estar somente ali, focado, mas também conectado com todo o ambiente externo.
2- Ser arrogante: termos como “porque eu fiz, eu sou, eu faço, eu posso, eu sei”, demonstram um ego enorme e possíveis problemas de relacionamento com os demais membros do time. A decisão é não contratar essa “a humilde pessoa” e deixá-la arrumar emprego em outra empresa, com isso serão evitados problemas.
3- Falar palavrão: o momento é extremamente formal e se o aspirante à vaga falta com educação, dá a entender uma possível contratação, não para resolver adversidades, mas sim para gerá-las.
4- Falar demais: a situação segue um roteiro, com tempo previsto. Por isso, quem é prolixo, excede o planejamento e impede o recrutador de coletar todas as informações necessárias sobre o seu perfil.
Além disso, falar inverdades também queima o filme. “Não mencione atividades jamais praticadas. As informações podem ser checadas e mentiras comprometem a integridade do profissional”, orienta a professora de Gestão de Pessoas do Ibmec/RJ, Ylana Miller.
Tenha uma postura respeitosa, pois os gestores avaliam toda a comunicação, verbal e não verbal.
Boa sorte!
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