Não há um momento certo para procurar oportunidades, principalmente para quem quer ingressar na dimensão
empresarial. Entretanto, em algumas épocas do ano, essa busca fica ainda mais favorável. Nesse sentido, a 2º Temporada de Estágios de 2022 chegou para trazer boas notícias. Segundo um levantamento do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), de julho a setembro serão abertas 25,1 mil vagas para estudantes de todo o Brasil. Com isso, percebemos um crescimento de 9,1% se comparado com o mesmo período de 2021. Ou seja, a hora de conseguir um espaço no mercado é agora!
Esse aumento se deve à movimentação na economia, pois muitos contratos se encerram e as respectivas pessoas são efetivadas. Conforme uma média geral, cerca de 40% a 60% dos estagiários permanecem nos quadros fixos da organização, com carteira assinada. Afinal, corresponderam às expectativas de seus gestores. Da mesma forma, diversos indivíduos terminam o ciclo acadêmico e saem em busca de novas empreitadas. Sendo assim, é uma ótima possibilidade de renovação nas companhias.
Ao fazer uma análise temporal, em 2019, ano anterior à pandemia, foram 24,5 mil novas posições. Quando comparamos com 2018, o índice cresceu 8,9%. Já em 2020, com a chegada da Covid-19, os impactos foram sentidos diretamente nomercado de trabalho e a população jovem foi a mais afetada. Nesse sentido, os números caíram em 37,6% em relação aosde 2019. Foram abertas 15,3 mil ocupações. A pandemia trouxe prejuízos ao país, mas revolucionou a forma de seleção e contratação. Com a adaptação ao trabalhoremoto, as corporações voltaram a abrir portas. “O home office foi um alívio, conseguimos proporcionar oportunidades parainúmeras pessoas e a localização geográfica já não era mais um impedimento. Quem morava em Manaus, podia estagiar em Porto Alegre, por exemplo. Inclusive, muitas empresas viram o quanto esse modelo era proveitoso e o mantém até hoje”,
expõe o presidente do Nube, Seme Arone Junior.
Com a chegada de 2021, o cenário começou a melhorar e tivemos um aumento de 50,3% na 2º Temporada de Estágios. Ou seja, 23 mil vagas. Contudo, esse alto crescimento teve como comparação um ano no qual o Brasil praticamente estava parado, em muitos setores. Com o avanço da ciência quanto à imunização contra o coronavírus, o mercado voltou a se aquecer e os negócios tiveram uma nova propulsão. De mesmo modo, a realização de rotinas corporativas on-line se mostrou como uma ótima alternativa mediante aos protocolos de segurança, permitindo soluções inéditas e recolocação de muitos profissionais. “Começou aí, a alavancagem para milhares de estagiários conseguirem uma posição no meio empresarial”, exalta Arone Junior.
Agora, nessa 2º Temporada de 2022, as circunstâncias são vantajosas para quem procura uma chance. Comparado com o ano anterior, houve um aumento de 9,1%. Logo, são 25,1 mil novas vagas, sendo 3,9 mil para quem está no ensino médio e técnico e 21,2 mil para quem estuda no ensino superior, um crescimento de 2,6% e 10,4% em relação a 2021, respectivamente. Se compararmos 2022 com 2019, ou seja, dois períodos com um cenário mais estável economicamente, estamos novamente abrindo mais espaço para os nossos alunos: é uma elevação 2,45% nas possibilidades.
Para estagiar, é necessário ter no mínimo 16 anos e estar regularmente matriculado em uma instituição de ensino, seja do nível médio, técnico ou superior, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos (EJA). Além disso, quem estagia tem direito a recesso remunerado, bolsa-auxílio, auxílio transporte (quando houver deslocamento), uma carga horária de até seis horas diárias e 30h semanais, seguro contra acidentes pessoais e um tempo máximo de dois anos na mesma organização.
Portanto, é possível perceber: estamos conseguindo crescer e driblar as consequências deixadas pelo isolamento social. “Por isso, quem está aspirando por uma entrevista para iniciar em uma nova função, a orientação é aproveitar esse período e focar bastante em cursos extracurriculares, para aperfeiçoar principalmente o português e as soft skills”, recomenda o presidente do Nube.
Fonte: Seme Arone Junior, presidente do Nube
