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Junto da pandemia veio a imposição do distanciamento social e seus efeitos, sejam emocionais ou econômicos. Assim, tanto os trabalhadores, quanto os estudantes sentiram os impactos da falta do convívio social. Nesse sentido, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios fez um estudo em seu site, entre 14 e 25 de junho, com a participação de 19.915 jovens entre 15 e 29 anos perguntando: “como você está lidando com a falta de convívio no ambiente de trabalho e sala de aula?”. Como resultado, encontramos um cenário com grande parte dos indivíduos já acostumados com o novo normal.

Com 54,45% (ou 10,446) dos votos, a maioria dos participantes se adaptou bem após ter enfrentado dificuldades no início. Afinal, com o tempo foi possível compreender as vantagens da atuação remota e do ensino a distância. “Ajustar a rotina no desenvolvimento acadêmico foi desafiador, assim como no home office. Contudo, obtivemos melhores noites de sono, as quais interferem diretamente no nosso rendimento e saúde física. Além disso, ter mais contato com quem mora com a gente, ler com frequência e ampliar os hobbies, traz a possibilidade de auxiliar na qualidade de vida e consequentemente melhora a performance”, explica o analista de treinamento do Nube, Everton Machado.

Já para 25,27% (5.033) dos participantes, isso tem feito mal e causado ansiedade. Segundo o especialista, é natural sentir falta da rotina anterior, pois ela estava presente diariamente em nosso planejamento. “É uma situação atípica, logo o novo cotidiano se estabelece, mas não necessariamente volta a ser como antes. Por isso, estar aberto às alterações sociais, ter a capacidade de se moldar e a flexibilidade, nos auxilia no trato e cuidado das recentes tendências de mercado”, analisa.

Para ajudar a controlar a inquietação e a angústia, ajustar um espaço em casa, livre de ruídos e organizado é um bom começo. “Além disso, fazer a gestão do tempo, direcionando atividades com prazos realistas para execução, respeitar o expediente laboral e os períodos de estudos asseguram melhor bem-estar”, complementa o analista.

Outros 15,63% (3.112) não sentiram diferença, pois continuam falando com os amigos por meio das redes sociais. O mundo está conectado e as relações tendem a se manter dentro desse campo virtual nesse período. Para Machado, isso é benéfico. “Há tempos a sociedade se atualiza no conceito de networking por meio das mídias. Então, manter a imagem ativa nesses ambientes é trabalhar o marketing pessoal. Sobretudo, essas pessoas podem nos proporcionar conhecimento e experiências, fortalecendo nossa rede de contatos”, expõe.

Por fim, apenas 6,65% (1.324) escolheram a opção: “achei muito bom! Precisava de uma mudança na minha vida!”. O universo corporativo se amoldou bem ao formato remoto e agora está se apropriando do sistema híbrido – operação parte a distância e parte presencial. “No futuro a escolha e possibilidade laborais serão maiores. Afinal, a partir dessa experiência com o home based fomos capazes de discernir as vantagens do processo e assim direcionar nossa carreira para a realidade mais alinhada às nossas necessidades”, finaliza o analista do Nube.

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