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Com a alta competitividade no mercado, é comum candidatos realizarem diversas inscrições nos processos seletivos. Muitas vezes, não analisam detalhadamente se a proposta condiz com os seus anseios profissionais. Assim, grande parte acaba abandonando a disputa pela vaga. Em meio a isso, o assunto foi objeto de estudo de pesquisa do Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios, com 23.822 jovens de 15 a 28 anos. O resultado apontou preocupação com questões sociais.

O levantamento aconteceu entre os dias 11 e 22 de novembro de 2019. Dos participantes, 50,01% ou 11.914, escolheram: “histórico de discriminação e preconceito”. Para Lucas Fernandes, analista de treinamento do Nube, é válido ressaltar como a variedade é marcante no povo brasileiro. Além do mais, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, temos 56% da população autodeclarada negra, mais da metade mulheres e quase 10% homossexual. “Os jovens consideram o quanto a organização se importa com a promoção dessa diversidade. Qualquer sinal de segregação é um desrespeito pessoal com o candidato. Somos todos diferentes e merecemos oportunidades iguais!”, evidencia.

A abdicação também é influenciada quando “a empresa está envolvida em casos de corrupção”, para 20,18% ou 4.808 votantes. Após tantos escândalos no país, a tolerância para esses acontecimentos é quase nula por parte das pessoas, inclusive da juventude, como indica o estudo. Para o especialista, os envolvimentos eram velados, mas passaram a ser punidos com mais rigor. Além disso, há mais comprometimento com a transparência e engajamento de todos para combater. “A implementação de áreas de compliance, canais de denúncia e maior disseminação das informações mudaram esse cenário”, considera o especialista.

Outros 9,89% (2.357) optaram: “não ter plano de carreira”. Fernandes alerta para a vontade de crescimento da nova geração ingressante no mercado. “Contrariando a visão de muitos, os mais novos preferem ficar no mesmo empreendimento caso possam aprender algo e se desenvolverem como pessoas”, diz o analista. Com isso, fica a missão para as corporações oferecerem um planejamento para o novo talento, alinhado a seus valores e com desafios para inspirá-lo a evoluir na jornada.

Contudo, há também quem considerou as alternativas “ter tido problemas ambientais”, com 3,08% (733) e “nenhum deles, eu apenas quero uma vaga”, com 16,83%. Para o especialista, essa última, por sua vez, detona um ponto de vista de 4.010 respondentes, na qual a necessidade de uma posição se sobrepõe à preocupação pelas causas sociais, ambientais e, até mesmo, éticas. “O país passa por um período com uma parcela significativa da população fora do mercado. Eles aceitam ocupações as quais divergem de seus princípios”, apresenta Fernandes.

Em vista disso, é fundamental a atuação das duas partes. “Algumas empresas já estabelecem como etapa em seus processos seletivos, uma avaliação em relação a seus valores. Assim, a contratação tende a ser mais assertiva logo no início”, exemplifica. Cabe tanto à companhia deixar claro suas convicções e cultura, quanto ao candidato pesquisar sobre o negócio e procurar lugares nos quais se sinta bem sendo quem é, na qual seus preceitos serão respeitados.

Serviço: Qual destes motivos faria você desistir de uma vaga?

Fonte: Lucas Fernandes, analista de treinamento do Nube

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