“O desafio é ter 32 anos e estar à frente de uma empresa com 109 anos”, esta é a frase que resume a nova trajetória de Renato Pedroso, que assume a presidência da Previsul Seguradora. Pedroso, que iniciou sua carreira no ramo securitário em 2006 na área jurídica da Previsul e passou a ocupar a posição de diretor de negócios da empresa, mostra a tendência da seguradora em optar por lideranças jovens. “Estamos vivendo em um mundo com muitas mudanças tecnológicas e o jovem tem o perfil de se atualizar mais. Agora a experiência do profissional é medida de outra maneira, além da tecnologia, está atrelada a maior preocupação com o relacionamento pessoal e não apenas com a entrega do produto”, lembra.
Além do atual presidente, a empresa também coleciona outras jovens lideranças como Fernando Gonçalves de Moraes, de 35 anos. Moraes iniciou sua carreira na Ernst Young e em 2006 aceitou o desafio de ir para a Caixa Seguradora. Na empresa, ele passou por diversos cargos até chegar a exercer a função de auditor, o que possibilitou sua ascensão ao cargo de diretor financeiro da Previsul, em setembro de 2015.
O diretor de operações Lázaro Ferras, de 40 anos, é outro exemplo de um jovem líder na companhia. “É a forma que a Previsul encontrou em manter seu objetivo de possuir mais de cem anos de experiência, mas se reinventar constantemente, para estar sempre projetada para o futuro”, afirma Pedroso. Renato ainda lembra que quase na mesma época da criação da Previsul, o brasileiro Santos-Dumont e os irmãos Wright estavam nos primórdios da invenção do avião, “e é fácil perceber o quanto essa máquina evolui até hoje, com a empresa não foi diferente e ainda há muito a progredir”.
A seguradora ainda promove durante o ano ações que favorecem a busca por novos profissionais engajados, como o Programa + 360º. A experiência alia teoria e prática nos conceitos de gestão de projetos e gestão da inovação para estudantes de áreas correlatas, como Administração e Gestão Financeira. A premissa é que os candidatos tenham perfil empreendedor, sejam questionadores e ousados, além de demonstrarem afinidade por trabalho em equipe.
Segundo pesquisa do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), o tipo de chefe que mais desagrada os jovens é aquele que é distante e indiferente, 57% dos entrevistados escolheram essa opção. Para não cair na mesma estatística, o novo presidente comenta que seu principal objetivo é o trabalho em equipe. “Liderar é servir e o meu foco é simplificar. Entender quais são as demandas, ajudar a solucionar problemas e encontrar soluções”, conclui.
