Entrar para faculdade e começar a trabalhar na área ainda faz parte dos sonhos de muitos jovens brasileiros. O estágio oferece muitas oportunidades.Gerar conhecimento, aprendizado e experiência são algumas vantagens do ofício para que os estudantes tenham certeza sobre a profissão escolhida e entrem no mercado de trabalho mais preparados. Garantir que o estudante tenha essa experiência de forma regulamentadaé um dos principais objetivos da Lei do Estágio (Lei 11.788/2008), de autoria da deputada federal Manuela d´Ávila (PcdoB).
Por muitos anos, estagiário foi sinônimo de mão de obra barata. A lei trouxe avanços, garantindo direitos como férias e carga horária determinada.Para Isadora Dias Vargas, 21 anos, a lei foi fundamental para os estágios realizados durante a faculdade de Direito, na PUC-RS. No 8º semestre, Isadora faz estágio no Tribunal Regional Federal. Trabalha quatro horas diárias , tem direito a férias e folgas para estudar. “No meu outro estágio, em um escritório, também tive os mesmos direitos. Somos mais valorizados e ficamos tranquilos para ter experiências na nossa área”, comenta.
Para Manuela, o estagiário passou a ser considerado uma pessoa que está na empresa para aprender e a universidade, assim sendo,voltou a ter “papel fiscalizador”. “Com a nova Lei, o estágio deixou de ser um trabalho sem direitos e garantiu que os estagiários não sejam explorados como mão-de-obra barata”, ressaltou a parlamentar.
Segundo o Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), em média 60% dos jovens são efetivados a partir doestágio.
Fonte: http://manuela.org.br/noticias/lei-do-estagio-regulamentou-atuacao-dos-estudantes-no-mercado