Mais um ano que se inicia e com ele a oportunidade de repensar e recomeçar a vida a partir de novas atitudes que reflitam em melhorias não só na vida pessoal, como na vida profissional.
Neste sentido, a prática do autoconhecimento, da autopercepção, apresenta-se como ferramenta essencial para qualquer pessoa, seja ela líder de uma equipe ou recém-formada. A partir do momento em que a pessoa abre espaço para se encarar de frente e fazer uma avaliação interna sincera, ela, praticamente, percorre 50% do caminho de autoconhecimento para promover as mudanças e melhorias necessárias.
Ao mesmo tempo, é preciso estar atento aos feedbacks e reações das pessoas mais próximas. Ter uma boa conversa também e pedir uma avaliação do chefe direto podem ser uma alternativa. No caso de ser você o chefe, esteja atento à relação com seus subordinados. Pesquisa recente do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) identificou que a maioria dos jovens entrevistados reprova o líder pouco presente e indiferente.
Em muitos casos, o profissional não enxerga o que está errado, mesmo que as pessoas em volta sinalizem; em outros, ele pode até obter consciência, mas não se importa ou não sabe como promover a melhoria. Por isso a necessidade da responsabilização se faz tão importante.
Neste percurso é fundamental que a pessoa busque compreender a origem e o porquê de determinados comportamentos, revendo suas atitudes e assumindo novos modos de agir. Uma pessoa que consegue unir a parte técnica aos bons relacionamentos certamente obterá excelentes conquistas não só na carreira, mas na família e em todas as áreas da vida.
Se a insatisfação chegou a nível extremo, o autoconhecimento também é a chave para que você possa percebê-la e afastá-la, a partir de novas escolhas que tragam resultados positivos. É um caminho de tentativas e erros, não há mágica, a única saída é começar a “fazer diferente”.