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Se pudesse, a maior parte dos jovens atuaria no próprio negócio, segundo revela pesquisa realizada pelo Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios).

De acordo com o levantamento, que ouviu 8.090 estudantes, 37,66% deles gostariam de atuar no próprio negócio, se pudessem escolher. O número é 3,21 pontos percentuais maior do que o setor apontado como o segundo em preferência, o de órgãos públicos, que ficou com 34,45% das respostas.

As empresas privadas e as organizações não governamentais ficaram com o terceiro e o quarto lugares do ranking, com, respectivamente, 21,61% e 6,28% das indicações.

Motivos

A predileção do jovem pelo próprio negócio pode ser explicada pelas características profissionais da nova geração, segundo explica o analista de treinamento do Nube, Henrique Tadeu Ohl.

Na opinião dele, a individualização e a importância que a geração Y dá para o fato de trabalhar com os próprios critérios e valores favorecem a preferência por trabalhar no próprio negócio, sendo que, conforme Ohl, esta vontade é ainda mais comum em áreas como engenharia e administração.

Sobre a baixa incidência de jovens que gostariam de atuar no terceiro setor, o analista de treinamento do Nube acredita que falta de conhecimento sobre as ONGs é o fator que mais explica tal comportamento.

“O terceiro setor tem um mito de que é voluntário, de que é amador, isso afasta os jovens (…) Acredito que, no máximo, em dez anos, esta imagem estará mudada”, finaliza.

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