O curso de administração de empresas está em primeiro lugar na oferta de estágio entre agências consultadas pelo R7, como o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), a Catho e o CIEE (Centro de Integração Empresa Escola). Só na Catho estão abertas 2.835 oportunidades para alunos desta graduação no mês de julho.
A gerente de treinamento do Nube, Carmem Alonso, justifica a alta oferta para a carreira devido ao grande número de áreas em que o aluno formado pode atuar, além do grande número de disciplinas durante o curso. O salário para os estagiários varia de R$ 750 a R$ 1.000.
- Na faculdade de administração, o aluno estuda [uma realidade que vai] do lojista até os recursos humanos. O mercado de trabalho acaba sendo muito amplo, por isso há um maior número de vagas e de estudantes nas universidades.
De acordo com a Abres (Associação Brasileira de Estágio), do total de universitários no país, 14% cursam administração. Isso representa quase 800 mil alunos. As cinco áreas com mais vagas de estágio, pelo ranking da Abres, são administração, comunicação social, informática, engenharia e direito.
Sobram vagas em engenharia
Se por um lado os estagiários de administração são maioria no país, por outro sobram vagas em engenharia. O curso tem a maior bolsa-auxílio para o nível superior, com R$ 1.022 como média salarial, segundo a Abres. A associação estima que só 9,8% dos que entram na carreira concluem o curso.
A carreira de tecnólogo vem ocupando o lugar de engenharia na oferta de estágios, já que o curso tem duração menor, afirma a gerente do Nube.
- Enquanto um tecnólogo se forma em dois anos, um engenheiro leva cinco anos. O curso [para contratar um engenheiro] também é muito caro. O resultado é que o Brasil forma menos engenheiros do que necessita.