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Que o mercado de trabalho está cada vez mais “apertado” todo mundo já está cansado de saber. O problema esbarra no seu pai, na irmã e no tio do vizinho também. As necessidades das empresas são cada vez maiores e os pré-requisitos mais detalhados. Mas e quando se trata de estágio, as cobranças podem ser as mesmas do mercado profissional?

Durante a rotina de um primeiro estágio, o estudante muitas vezes esbarra no que podemos chamar de falta de profissionalismo. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) constatou em pesquisa que de cada dois desempregados, um é jovem e tem entre 15 e 24 anos.
Dentro das justificativas para essa situação estão a não adequação ao perfil que engloba conhecimentos de línguas e informática. Além disso, as empresas pedem hoje um posicionamento aos quais muitos não se adéquam, gerando vagas ociosas.

No caso dos estagiários, Thereza Rampinelli, supervisora do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) contas quais são os pontos fracos dos candidatos, “Acredito que os valores pessoais como: comprometimento, ética e disciplina. Estágio é para aprender, ou seja, somar teoria com prática, e não ficar somente preocupado em quanto vai receber de bolsa auxílio, quais são seus direitos, etc. É necessário compreender que os deveres são de suma importância hoje e sempre.”

Segundo o presidente do Núcleo Brasileiro de Estágios, o Nube, Carlos Henrique Mencaci “As competências exigidas do jovem refletem a realidade do mundo globalizado e competitivo que as empresas enfrentam. Só as mais organizadas e exigentes conseguem sobreviver. O jovem que ainda não amadureceu realmente terá problemas dentro de uma empresa, assim como os mais antenados serão os beneficiados.”

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