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A diretora de Educação Corporativa da AncoraRh/ Leme Consultoria, Márcia Vespa, explica que jovens e profissionais bem preparados encontram no trabalho uma fonte de prazer e de auto-realização. “O estágio é um período de aprendizagem e adaptação, é quando você coloca em prática os conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação e vai obtendo experiência, dando à empresa a chance de acompanhar a sua evolução para, então, incorporá-lo à estrutura dela.”

Fatos como a globalização da economia, o ‘boom’ da Internet e a entrada maciça da mulher no mercado de trabalho são refletidos no comportamento desta geração. “Os jovens chegam com o perfil da nova era. Impacientes, rápidos nas decisões e com uma visão de mundo ampliada. Estão chegando com competência, desejo de realização profissional, ousadia e disposição para encarar os desafios”, diz Márcia.

Por conta disso, as empresas buscam, cada vez mais, gente bem resolvida para que se possa estabelecer no ambiente de trabalho um clima de confiança e respeito.

Atente-se aos requisitos exigidos pelas empresas

A coordenadora geral de seleção do Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios –, Evelyn Franco Lemos, diz que antigamente o mercado exigia experiência profissional de jovens. “Hoje o cenário mudou. As empresas preferem abrir espaço para que ele adquira experiência lá dentro. Por isso, procuram pessoas com bom conhecimento cultural, competência, domínio de tecnologias e que saiba trabalhar em equipe. Na maioria das empresas, as áreas são interligadas. Assim, elas buscam um estagiário, ou trainee, que tenha perfil e jogo de cintura para lidar com profissionais de diferentes formações”, explica.

Márcia Vespa concorda. “Dadas às constantes mudanças no mercado, é natural que as empresas procurem jovens com capacidade de inovar; desejo de aprender e se engajar em projetos desafiadores e em práticas de responsabilidade sócio-ambientais; auto-estima; autoconfiança e, claro, bom-humor”, explica a diretora da AncoraRh.

Para ela, uma formação sólida também conta muitos pontos na hora da avaliação do candidato. “Certa vez, ouvi um discurso de Bill Gates, presidente da Microsoft, que dizia: ‘respeite o nerd da sua classe. Ele pode ser o seu chefe um dia’. O Google também segue a mesma filosofia e não se preocupa tanto com a experiência profissional de seus novos talentos, mas não abre mão de alguém que tenha freqüentado boas escolas e obtido excelentes notas.” Márcia completa: “As empresas têm solicitado o histórico escolar dos seus candidatos a estágio para comprovar o grau de interesse e esforço frente ao desempenho obtido no colégio ou na faculdade.”

Incremente o seu currículo e seja convocado para uma entrevista


O currículo precisa ser visto e concebido como sua carta de apresentação. “Você é iniciante no mercado de trabalho, por isso, ele não deve ter mais do que uma página. É fundamental expor além dos requisitos básicos – dados cadastrais e escolaridade –, todos os cursos e palestras dos quais participou. Cursos de idiomas e informática são sempre bem-vindos”, aconselha Márcia.

O selecionador também vai se atentar à sua rotina e ao seu perfil pessoal. “Se você pratica esportes, mencione esta informação, porque a interpretação que se faz do atleta é de alguém que sabe trabalhar em equipe e precisa ter um bom relacionamento com os seus companheiros para alcançarem resultados satisfatórios no campeonato”, alerta a coordenadora geral de seleção do Nube.

“Também é muito importante citar suas viagens ao exterior, mesmo que a passeio, pela vivência e o contato com culturas diferentes da sua. Os trabalhos acadêmicos e de iniciação científicas, muitas vezes, têm peso maior do que uma experiência de poucos meses em uma determinada empresa”, diz Evelyn.

Para tornar o seu currículo ainda mais atraente, você pode escrever sobre seu lado empreendedor. “Fale sobre suas conquistas, aprendizagens e resultados como líder de classe; no comitê de formatura e suas alternativas para gerar recursos; seu papel e comprometimento em ações de responsabilidade sócio-ambiental, até mesmo suas obrigações com o seu cachorro, garantindo a saúde e o bem estar do bichinho. Tudo isso somado às suas ações e resultados vão mostrar o quanto você é original e, certamente, despertarão o interesse da empresa em conhecê-lo”, disse Márcia.

Encare o selecionador

Ao ser chamado para uma entrevista de emprego é importante analisar os propósitos da empresa. Entre no site corporativo e busque informações como missão, visão, valores e estratégias. Na hora H, mostre ao selecionador que você está bem informado sobre a corporação e seja você mesmo.

“O mercado absorve vários tipos de perfis. Tem empregadores que preferem pessoas com o gênio mais forte, outros, optam pelos mais tranqüilos.” Mas, apesar disso, é importante dosar a sua fala, para não queimar o seu filme. “É bom evitar dizer, por exemplo, que costuma dormir pouco e, por isso, não consegue render tanto no trabalho quanto gostaria, porque o entrevistador certamente não vai querer contratá-lo”, explica Evelyn.   

O discurso deve ser pensado com antecedência, mas não pode ser artificial. É esperado que todo candidato que se dispõe a participar de um processo seletivo, tenha promovido reflexão e uma auto-análise sobre os seus pontos fortes e fracos. “A vida é um eterno aprendizado e temos por missão melhorar sempre. Da mesma forma que as empresas, quando realizam o seu planejamento estratégico; quando lançam e acompanham a maturação de seus produtos e serviços no mercado, identificam seus pontos fortes e fracos, as ameaças e oportunidades que os meios interno e externo exercem sobre si”, reforça Márcia.

Informações sobre a vida pessoal do candidato: se é solteiro ou casado, tem ou não filhos, mora com os pais ou sozinho, devem ser comentadas na hora da entrevista. “Certa vez, entrevistei um rapaz de 28 anos de idade, que cursava o primeiro ano de faculdade. Se o entrevistador levar em conta apenas o currículo pode fazer uma interpretação errônea. Como o fato me chamou atenção, eu o questionei e ele me disse que não havia cursado a faculdade antes por ter servido ao exército, durante este tempo. No fim acabei concluindo que a experiência havia feito com que amadurecesse rápido”, exemplificou Evelyn.  

A vaga é sua, agora, trabalhe bem o networking

Um bom profissional tem iniciativa e procura se antecipar. Quando ele percebe as necessidades da empresa, corre atrás, e não espera ser cobrado por algo. “É importante que você sinta confiança no que faz. No começo é natural errar. Por isso, é importante questionar seu gestor sobre o seu desempenho no trabalho, quais os seus pontos positivos e em quais precisa melhorar. Converse com os colegas de trabalho e faça um bom networking – rede de contatos – dentro da empresa”, explica Evelyn.

Se não foi desta vez, não desista!


“O que recomendo para os jovens é para que tirem do seu vocabulário a expressão ‘aceito fazer qualquer coisa!’. Como você está iniciando, é difícil afirmar categoricamente qual a  área e cargo/função onde poderá oferecer sua melhor contribuição, até porque o mundo empresarial está se reinventando, muitas funções deixarão de existir e outras estão sendo criadas. Uma coisa legal é enxergar o que te faz bem, e o que você faz bem. Se conseguir fazer as suas maiores qualidades ‘conversarem’ com as maiores responsabilidades e atributos da sua área, a vida te oferecerá uma boa oportunidade de experimentar e se dar bem”, conclui Márcia.

Consultoria: Evelyn Franco Lemos é coordenadora geral de seleção do Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios –, empresa criada para promover a integração de estudantes, empresas e instituições de ensino.

Márcia Vespa é diretora de Educação Corporativa da AncoraRh/ Leme Consultoria, empresa responsável pelo desenvolvimento de metodologia capaz de mensurar as competências dos funcionários com comprovação matemática e por implantar soluções de Gestão de Pessoas alinhadas a estratégias empresariais.

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