A comunicação está em constante crescimento no mercado de trabalho. Entre os diversos cargos do segmento, o jornalista se destaca pelo seu compromisso com a sociedade. Contudo, engana-se quem vê a profissão apenas como as notícias da televisão ou o folhetim impressos, pois as habilidades dele podem ir muito além. Então veja, neste Dia do Jornalista, tudo sobre a especialidade.
Quando é o Dia do Jornalista? Qual é a origem dessa data?
No Brasil, essa data é celebrada desde 1931 no dia 7 de abril. A sua origem foi a criação da ABI – Associação Brasileira de Imprensa, fundada nesse mesmo ano em memória a Líbero Badaró, médico e jornalista. Assassinado em 22 de novembro de 1830, em São Paulo, por seus opositores políticos.
Lislei do Carmo Tavares Carrilo, jornalista e professora de jornalismo na Faculdade Anhanguera, ressalta a relevância da ocasião. “É um momento de consciência e reflexão para todos os comunicadores, esse instante não somente reconhece nosso trabalho, mas serve como uma lembrança de ameaças e intimidações enfrentados por muitos no exercício da profissão”, diz a especialista.
Entenda a importância do jornalista e as possibilidades dessa carreira
Para a professora da Anhanguera, o jornalista, no sentido romântico, pode ser considerado um contador de histórias diárias e reais. “Nesse ramo, temos a responsabilidade de levar essas informações para a ciência do público. Precisamos fazer a ponte entre a sociedade e a notícia. O nosso dever é traduzir os fatos do cotidiano” explica a Lislei.
Como em outras carreiras, essa também possui diferentes funções no meio comunicativo e em diferentes mídias como televisão, rádio, jornal, revista e Internet. Conheça as diferentes possibilidades para quem possui esse título:
Repórter: responsável por apurar fatos, entrevistar fontes e produzir matérias para veículos de comunicação, como jornais, revistas, TV, rádio ou plataformas digitais. Ele pode cobrir diversas áreas, como política, economia, cultura, esportes, entre outras.
Editor: supervisiona o trabalho dos repórteres e redatores, revisando e aprimorando textos, definindo pautas e garantindo a qualidade e a precisão do conteúdo publicado. Ele também pode decidir a linha editorial do veículo.
Redator: escreve textos jornalísticos, como notícias, artigos, crônicas ou editoriais, com base em informações coletadas em entrevistas ou em pesquisas próprias.
Apresentador/Âncora: é o rosto ou a voz de um programa de TV ou rádio, conduzindo a transmissão ao vivo ou gravada. Ele apresenta as notícias, entrevista convidados e comenta os principais acontecimentos.
Assessor de Imprensa: atua como intermediário entre uma organização e a mídia. Ele elabora releases, organiza entrevistas e eventos, para garantir uma imagem positiva do cliente na imprensa. Segundo os dados da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), de 1/3 dos profissionais atuantes fora das mídias tradicionais, 43% deles são assessores.
Mesmo com essas alternativas, as competências dos comunicadores não se limitam a isso. “Qualquer setor com demanda de produção de conteúdo vai utilizar o trabalho desse especialista. Existem outras atividades, seja em empresas públicas ou privadas, para comunicação organizacional, interna ou até mesmo endomarketing”, observa a especialista da Anhanguera.
Como se tornar um jornalista?
A graduação é uma maneira assertiva de ganhar as competências para atuar nessa área. O curso tem o período de quatro anos e, em algumas universidades, conta com a prática obrigatória. Após a inserção no mundo acadêmico, o estágio pode levar o estudante a conquistar experiência no ecossistema corporativo.
Por fim, Leslie destaca uma atitude indispensável para quem escolhe esse diploma. “A leitura continua sendo essencial, isso é inegociável. Não dá para imaginar um jornalista sem consciência sobre os acontecimentos ao seu redor. O aprender deve ser constante, pois faz bem à mente e ao corpo”, finaliza.
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