O mercado de trabalho é um ambiente dinâmico e se mantém em constante transformação. Diante desse cenário, os colaboradores também renovam os seus objetivos de vida. Essa movimentação implica em uma busca por novas oportunidades na carreira. Então veja, nesta matéria, quais aspectos influenciam a procura por outro emprego em 2025.
Os profissionais brasileiros querem mudar de emprego?
O último Índice de Confiança Robert Half (ICRH) apontou a troca de ofício como uma tendência para este ano. Segundo os dados da pesquisa, 54% dos profissionais planejam efetivar essa alteração em 2025, isso representa um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.
Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul, orienta olhar para esse passo com estratégia. “Explorar novas chances e perseguir a satisfação será sempre visto como algo positivo, sem dúvida. Porém, é preciso ter uma visão estratégica da carreira, pois mudar frequentemente de cargo sem justificativas convincentes pode ser mal interpretado pelo mercado. O ambiente corporativo está evoluindo e o mais importante é demonstrar o crescimento e as realizações obtidas em cada etapa”, diz.
Quais motivos influenciam a troca de trabalho?
Ainda conforme a análise da Robert Half, 69% dos indivíduos tinham interesse em migrar de organização, mas pretendiam manter-se na mesma área de atuação. Entre os motivos dessa alteração, estavam: melhores oportunidades, salário mais alto, novos desafios, benefícios atrativos, maior equilíbrio entre o lado laboral e o particular.
A transição de carreira, ou seja, a modificação de segmento ou profissão também está nos planos corporativos da população brasileira. De acordo com os dados, 31% tinham esse desejo para 2025, as razões para essa troca eram similares às citadas anteriormente, como realização pessoal, bem-estar, aumento salarial, aprender algo novo e mais flexibilidade.
Reduzir o turnover nas empresas deve fazer parte da estratégia de negócio!
A troca constante de cargo nem sempre é uma atitude positiva, especialmente para as companhias. O Brasil possui, entre os países, o maior índice de rotatividade, conforme apresenta a mesma instituição (Robert Half) ele atingiu 56% ao final de 2023. “O turnover é uma preocupação crescente nas empresas. Identificar as causas e criar estratégias para combatê-lo é essencial para garantir a competitividade e a sustentabilidade das organizações a longo prazo”, argumenta Ana Gusmão, diretora de práticas de gente da Falconi.
Dessa forma, para evitar essa questão, as companhias precisam de uma cultura capaz de atrair e reter os talentos para integrar o time de maneira contínua. Logo, o 30° Índice mostra quais aspectos impactam as pessoas para ficarem em uma entidade: benefícios e remuneração (56%), flexibilidade no modelo de trabalho (32%), bom ambiente de cultura organizacional (32%), equilíbrio entre vida pessoal e profissional (27%) e as oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional (27%).
A valorização da equipe nesses diferentes campos é indispensável para recompensar um ótimo prestador. "O capital humano constitui o recurso mais valioso das empresas, por isso sugiro às lideranças a adoção de uma visão planejada para evitar reconhecer colaboradores essenciais apenas quando estiverem prestes a sair”, conclui Mantovani.
Gostou do conteúdo? Seja nosso seguidor nas nossas redes sociais: @nubevagas. Lá, você pode acompanhar informações diárias de ações, vagas de estágio e aprendizagem, palestras, vídeos e muito mais. Não perca os conteúdos do blog e da TV Nube. Esperamos por você!