Houve, com a pandemia da Covid-19, uma mudança estrutural de mentalidade da população como um todo. Dessa forma, empreendedores e líderes de pessoas se viram obrigados a mudar as vertentes do direcionamento interno em suas companhias, propiciando maior bem estar e contato com os contratados. Como resultado, foram alcançados melhor aproveitamento de tempo, produtividade, brilho no olho e felicidade laboral. Entenda mais sobre essa orientação e como utilizá-la a favor do desenvolvimento de estagiários e aprendizes.
Motivação e engajamento andam juntos
Quando o objetivo é elevar os níveis de satisfação e fazer o encarregado vestir a camisa da entidade, gestores precisam entrar em ação. “É fundamental esse papel para manter as equipes motivadas”, explica Marcus Giorgi, sócio da EXEC. Para isso, uma abordagem estratégica e sensível pode ser necessária. “Ao implementar práticas de transparência, reconhecimento, estabelecimento de metas, produtividade e o desenvolvimento profissional, será viável criar um ambiente vibrante, no qual todos percebam o valor de sua contribuição”, ressalta.
Assim, Giorgi destaca cinco pontos de relevância para um grupo cercado por inspiração e empatia:
- Comunicação aberta: a transparência gera confiança, um elemento fundamental para o envolvimento;
- Reconhecimento: não deixe de valorizar as pequenas conquistas, sejam individuais ou coletivas;
- Metas claras e tangíveis: fracione os objetivos maiores em menores e mensuráveis;
- Autonomia: essencial para os membros terem controle sobre sua carga, dentro dos limites estabelecidos;
- Desenvolvimento profissional: esse incentivo leva à busca de novos conhecimentos e ajuda a manter o profissional com vontade de crescer.
A escuta ativa no local laboral
De acordo com a pesquisa “Inteligência Emocional e Saúde Mental no Ambiente de Trabalho”, da The School of Life e Robert Half, a comunicação é a maestria de maior carência entre os trabalhadores brasileiros e a terceira entre os líderes. Essa realidade chama a atenção para o conceito de escuta ativa, voltado para saber ouvir, demonstrar interesse, disposição, compreensão e interação. “Desenvolver essa habilidade no meio corporativo pode colaborar com a saúde mental e, consequentemente, com a produtividade, clima organizacional, diminuição do turn over e direcionar a companhia para melhores frutos”, explica a fonoaudióloga Ingrid Gielow.
Dentre os benefícios da técnica, encontra-se uma melhora no relacionamento dos colaboradores e times, garantia de uma comunicação eficiente, alinhamento entre os setores, redução de conflitos e aumento da confiança. Logo, Ingrid dá cinco dicas para aprimorar esse desenvolvimento:
- Exercícios da micro-escuta: permita-se notar todos os sons de um ambiente. Escolha um ruído específico e acompanhe-o, percebendo todos os seus detalhes.
- Foque em quem fala: o cérebro não consegue dividir a atenção. Então, destine o momento a escutar.
- Olhe para a pessoa: para se conectar com o outro é necessário essa troca de olhares.
- Ouça, veja e sinta: significa ampliar a escuta para a percepção dos aspectos não verbais, incluindo tom de voz, expressões faciais, gestos e o posicionamento.
- Evite julgamentos, atente-se aos fatos: a criação de barreiras ocorre a partir de vieses inconscientes. Uma excelente ação é escutar os fatos e separar da sua opinião sobre.
A tecnologia aliada ao envolvimento do time
Em uma sociedade cada vez mais tomada pelo universo tech, uma das principais características para crescer e se consolidar é ter um time bem estruturado. Conforme estudo da Boston Consulting Group e MIT, 71% das empresas apresentaram uma melhora na tomada de decisões interna usando da tecnologia e 61% crêem em uma elevação na confiança.
“Quando o grupo tem uma boa relação e as pessoas são treinadas nas exatas habilidades, a produtividade aumenta e os resultados chegam com mais facilidade. Uma ferramenta essencial nesse auxílio é a inteligência artificial, por revolucionar a comunicação e a educação, elevando a capacidade das pessoas e por consequência, o lucro”, comenta Jan Krutzinna, CEO e fundador da ChatClass. Assim, para o especialista, trazer o meio digital para o centro da temática, impulsionando a sabedoria, é a melhor opção. “A IA pode otimizar a alocação de recursos e reduzir custos na educação corporativa”, afirma.
Outro fator de relevância vem de compreender bem o grupo e saber as melhores formas de adquirir conhecimento. “Cada colaborador tem sua forma de aprender. Então, cabe ao gestor analisar, identificar e definir como pode ao mesmo tempo padronizar e personalizar a experiência de aprendizagem”, explica Krutzinna. Todos esses passos, ainda, devem realçar a cultura da marca, alinhando os funcionários aos objetivos e valores da empresa. Para esse propósito, uma comunicação objetiva com todos é indispensável.
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