De acordo com o "Future of Jobs Report", divulgado em maio de 2023 pelo World Economic Forum, a inteligência emocional é uma das maestrias mais indispensáveis para serem desenvolvidas pelos estagiários, aprendizes e efetivos. Nesse sentido, focar em aprimorar essa competência deixou de ser optativo para se tornar crucial. Sendo assim, fique por dentro do assunto e descubra dicas valiosas.
Por que focar na inteligência emocional?
Segundo Madalena Feliciano, consultora executiva e CEO de três empresas: Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, essa aptidão está diretamente relacionada com o rendimento no meio corporativo. “Em um mundo profissional cada vez mais competitivo, a produtividade tornou-se o pilar central do sucesso. No entanto, muitas vezes negligenciamos um fator crucial: a nossa inteligência emocional. Ela não se limita apenas a dominar técnicas, na verdade, é o componente secreto para impulsionar a eficiência e o êxito no trabalho”, comenta.
Dessa forma, é uma super maestria. “Essa habilidade nos permite compreender e gerenciar nossas próprias emoções e as dos outros. Em essência, atua como uma bússola para nos guiar na navegação de situações estressantes, facilita a comunicação com colegas, a expressão de ideias e a adaptação a mudanças”, explica.
Dicas para desenvolver sua inteligência emocional
Para quem quer aprimorar essa competência e sair na frente, Bruno Adriano, vendedor há mais de 22 anos, trainer em programação neurolinguística e autor do livro “A jornada da felicidade”, separou alguns pilares da inteligência emocional. Confira:
1) Foque em autoconhecimento e autoconsciência emocional:
Uma coisa é certa: o autoconhecimento é o processo responsável por identificar padrões de pensamentos, hábitos e emoções muito individuais. A partir disso, o indivíduo consegue melhorar suas respostas comportamentais, decisões, aumentar sua resiliência e seu desempenho nos resultados esperados. “Quando não há inimigos dentro, os inimigos de fora não podem fazer nenhum mal”, ressalta o vendedor.
Por isso, grandes chefes conhecem e compreendem suas forças e fraquezas, se comportam com humildade e assim lidam com os desafios de maneira mais eficiente. Isso tudo sem deixar as suas sensações atrapalharem o seu posicionamento ou escolha, essencialmente levando todos os fatores em conta.
2) Invista em autogestão emocional:
Em linhas gerais, a autogestão emocional é o processo de administrar seus sentidos, conhecendo e reconhecendo cada pensamento, estado, conduta e resultado. Assim, ao escolher de forma consciente, o caminho desejado se alinha. Por isso, os gestores precisam se gerenciar, principalmente nos momentos de estresse, pressão por resultados e também mediante alguma solução de problema ou erro.
3) Estimule a empatia tanto em si quanto no time:
Esse tópico é fundamental! Ouvir os staffs, ajudar os membros a se desenvolverem, perceber como estão e os acontecimentos no mundo de cada um, são pontos vitais no conceito da empatia. “Respeitar, compreender e admirar fazem parte da tríade dessa conceituação, sendo uma ferramenta comportamental para te ajudar a entender mais as posições perceptivas de cada ser humano ao seu entorno”, comenta Adriano.
Dessa maneira, praticar essa aptidão é se colocar no lugar dos liderados para inspirá-los. Além disso, nada tem tanto efeito quanto o exemplo, portanto, ter uma escuta ativa e uma responsabilidade sobre as circunstâncias também são estratégias bem sucedidas. Outro aspecto indispensável é o feedback, com conversas sinceras para entender diferentes visões e prestar atenção aos sinais de descontentamento.
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