A saúde mental é um aspecto fundamental para os seres humanos, pois influencia nos pensamentos, sentimentos e relacionamentos. Cuidar desse fator é importante para promover o bem-estar, prevenir problemas psicológicos e aumentar a qualidade de vida. Isso significa também a capacidade de lidar com as adversidades, os desafios e as mudanças no cotidiano.
No mundo corporativo, esse tema é cada vez mais relevante, pois afeta tanto a produtividade, a criatividade e a inovação das organizações, quanto a satisfação e a motivação dos colaboradores. Se preocupar com esse fator é determinante para evitar estresse, ansiedade, depressão, Burnout, conflitos, violência, assédio, discriminação, entre outras dificuldades comuns.
Essa responsabilidade é compartilhada entre a empresa, os gestores, os funcionários, estagiários e aprendizes. Todos devem atuar de forma conjunta, cooperativa e proativa, buscando sempre o equilíbrio entre as exigências da companhia e as necessidades dos indivíduos. No entanto, essa prática é um investimento e resulta em retornos positivos no dia a dia.
A saúde mental dos universitários é bastante afetada
De acordo com a Pesquisa Global de Estudantes 2023, realizada pela Chegg, 65% dos estudantes brasileiros sentem ansiedade todos os dias, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (68%). A maioria (59%) não dorme o suficiente, enquanto quase metade (47%) não consegue ter hábitos saudáveis. Além disso, cerca de um terço (34%) tem dificuldade em conhecer novas pessoas e fazer amigos.
Sendo assim, o panorama é grave para estagiários e, consequentemente, executivos do futuro. Afinal, segundo a lei 11.788/2008, para participar do programa, é necessário estar matriculado e frequentando regularmente uma instituição de ensino nos níveis superior, profissional, técnico, médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos, a EJA.
Logo, essa deve ser uma preocupação dos líderes. Se um indivíduo tem a oportunidade de realizar o ato educativo escolar supervisionado, mas vivencia uma experiência ruim, despertando problemas emocionais e afetando a sua saúde, tanto física quanto mental, a probabilidade de impactar no futuro de sua carreira é alta.
Para contribuir com o debate sobre a segurança psicológica e a relevância do cuidado com a equipe, a gerente de recursos humanos da Vetor Editora, Vanessa Lamego, esclarece os três mitos mais frequentes sobre o assunto:
- Trabalho não é o espaço para expressar sentimentos:
Esse pensamento é um dos principais obstáculos. A escuta ativa e a atenção faz os comandantes terem mais conhecimento de seus times, percebendo fraquezas e forças. “Além de estimular essa abertura e transmitir segurança, é preciso realmente colocar em prática”, explica Vanessa. Essa atitude também incentiva a troca de ideias, sugestões e melhorias contínuas.
- A saúde mental é responsabilidade exclusiva do funcionário:
Para a especialista, existem diversas formas de evitar complicações. “Oferecer feedbacks de desempenho, bonificar a equipe com day off, benefícios para utilização de academias ou promover ginástica laboral são alguns exemplos simples. A partir disso, cada negócio pode estudar outras ferramentas necessárias”.
- As empresas apreciam profissionais viciados em trabalho:
Esse cenário tem mudado com discussões envolvendo quiet quitting, a semana de trabalho de quatro dias e o reflexo de rotinas extenuantes. Portanto, estar antenado nas práticas atuais contribui para reter talentos, diminuir custos, reduzir absenteísmo e melhora o clima organizacional. “O mercado está cheio de bons exemplos. Com esse foco fazendo parte da estratégia de um empreendimento, certamente ele crescerá junto dos seus colaboradores”, completa.
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