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Trilhe seu caminho até a universidade a partir da redação 

Notícia | 25/10/2023

Pedro Fagundes

Você costuma se preparar para a redação de vestibulares? A escrita de textos argumentativos é – na maior parte das provas – um item essencial para distinguir candidatos. No Enem, por exemplo, um quarto da nota total do exame depende do desempenho na produção. Apesar dessa relação imediata com a jornada acadêmica, a exigência dessa habilidade também se estende para o mundo corporativo. Segundo uma análise do Núcleo Brasileiro de Estágios, realizada com 59.776 estagiários e jovens aprendizes, 83,5% (49.931) dos concorrentes a vagas de emprego são reprovados em testes gramaticais. Quer mudar a sua realidade e fazer parte dos 16,5% restantes? Acompanhe a matéria a seguir!

 

Relevância da redação em uma prova

Uma boa redação sempre servirá de auxílio para impulsionar o desempenho de um pretendente durante uma prova. Esse prestígio não é à toa. O domínio da elaboração argumentativa assegura a capacidade do indivíduo em apreender o conteúdo de estudo e transcrevê-lo em direcionamentos próprios. Isso é, produção científica e resolução de problemas – pontos indispensáveis para a vida acadêmica e organizacional, respectivamente. “A nota é muito importante, especialmente para quem disputa vagas mais concorridas. Nelas, grande parte do público está bem preparado em quase todas as disciplinas. Logo, o diferencial será o texto”, explica a coordenadora da área de língua portuguesa do Colégio Humboldt, Carolina Yokota de Paula Lima

Essa percepção da coordenadora não passa batida pelos estudantes. Do contrário, é um ponto de vista compartilhado. Por isso, discentes não pensam duas vezes antes de dedicar horas de estudos para lapidar a prática da redação. Esse é o caso do estudante de direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Thomás Furtado Danelon. O aluno destaca como a preparação desse aspecto foi chave para reservar seu lugar na instituição. “Toda a primeira fase do exame é discursiva. Portanto, a capacidade de organizar ideias foi crucial para vencer essa etapa”, pontua.

 

Diferentes provas, mesmos métodos?

Em uma rápida caminhada pela Internet, é fácil identificar os mais variados cursos para produção de textos argumentativos de vestibular. Neles são divulgadas fórmulas mágicas, passo a passos, manuais, dentre outras metodologias de identificação e repetição de padrões. Tudo em busca da tão sonhada “redação nota mil”. Porém, até qual ponto essa promessa é válida? Para Furtado, se fixar em um só esquema é limitante. “Eu colocaria um maior esforço na formulação de estruturas textuais próprias – não apenas na compreensão dos formatos de vestibular x ou y. Essa liberdade é insubstituível. A partir dela, você pode se adaptar a qualquer exame ou texto na vida”, afirma. 

Não se render a fórmulas prontas, além de instigar o desenvolvimento de competências comunicacionais, auxilia a lidar melhor com mais de um formato de vestibular. Propositalmente, Fuvest e Enem, por exemplo, possuem redações – apesar de semelhantes – distintas. As estruturas do “texto de sucesso” variam de um caso para o outro.“Embora todas trabalhem com o gênero dissertação argumentativa, há algumas diferenças. Na Fuvest, além de não exigir proposta de intervenção, tende a solicitar produções cujos temas sejam de ordem mais histórica e filosófica. No Enem, as temáticas giram em torno de questões sociais brasileiras”, explica a coordenadora. 

 

Ressalvas e dificuldades

Quando questionados sobre os principais impedimentos correntes à execução de um ótimo texto, as respostas do estudante e da professora convergem para o mesmo local: repertório. Ou melhor, a falta dele. Sem embasamento teórico, uma produção torna-se rasa e de difícil desenvolvimento. As ideias não progridem, as palavras não geram significados e, pior, o leitor não é convencido. Para Carolina, a ausência de conteúdo faz dos discentes reféns do tema escolhido pelas instituições de ensino. “Assim, eles têm dificuldade de sair de uma argumentação simplista e previsível. A maioria carece de conhecimentos científicos, filosóficos, culturais e históricos. Desse modo, não conseguem sustentar sua  produção”, ressalta.

O estudante reconhece essa deficiência. “A partir do repertório, tanto o tema proposto, quanto os textos motivadores ampliam-se na cabeça. Assim, a tarefa de descobrir argumentos e possibilidades de sequência ao artigo é facilitada”, compreende Furtado. Esse objetivo não pode ser absorvido sem esforço. Pelo contrário, é fruto de leitura, acompanhamento do noticiário, dentre outros formatos de conteúdo. “Assim, eu abro meu leque de argumentos, encaminhamentos e conclusões”, complementa. 

 

Competências para o mercado

Como dito, saber elaborar um texto argumentativo está longe de ser uma competência restrita à execução de uma prova. Na verdade, essa aptidão é relevante para qualquer área de atuação. A coordenadora da Humboldt descreve a habilidade como transversal. “Além de abrir portas, a proficiência na escrita melhora a eficiência na labuta, contribui para um bom progresso na carreira e se constitui como uma ferramenta poderosa para o auto aprendizado”, defende. Não à toa, o contato com a escrita é algo constante no cotidiano de praticamente todos os cargos. Em algum momento, será necessário escrever um e-mail, elaborar uma proposta ou, até fugindo da prática explícita da transcrição, tecer argumentos. 

O segredo está em enxergar essa exigência acadêmica como um dispositivo útil à vida corporativa. Trata-se – apesar da apreensão por meio de estudo – de uma soft skill. Ela pode ser decisiva em diferentes esferas, como na elaboração e compartilhamento de ideias e projetos. No meu caso, estudante de direito, o contato com a leitura e escrita será sempre uma constante na profissão. Logo, conseguir passar minhas ideias para o papel, articulá-las e estruturar um texto são competências insubstituíveis”, delimita o Furtado.

 

Potencialize sua redação

Por fim, o Nube, em parceria com a coordenadora da área de língua portuguesa do Colégio Humboldt, separou seis dicas imperdíveis para quem pretende maximizar o desempenho nas redações, para além da fórmula. Veja os itens abaixo:

1) Treine: parece simples, mas é a verdade. Não basta apenas ler estruturas prontas ou modelos de boas redações, a prática é absolutamente necessária. No entanto, deve ser acompanhada por um professor. Sozinho, o aluno pode reincidir nos mesmos desvios e problemas. Não é somente o aspecto quantitativo quem fará diferença, porém a prática juntamente com a orientação.

2) Revise textos já produzidos: é uma etapa fundamental na jornada de preparação para o vestibular. O desenvolvimento dessa competência se dá por um trabalho contínuo de escrita, revisão, orientação e reescrita.

3) Amplie o repertório: estude temas da atualidade, assista às notícias, esteja atento a assuntos em alta, saiba sobre tudo um pouco, não só no Brasil, mas também no mundo. “Para além de uma dica, isso é substancial. O texto não é apenas forma, porém conteúdo. O aluno precisa estar atento às discussões e problemas contemporâneos, possibilitando uma leitura crítica e fundamentada”, destaca Carolina. 

4) Cheque temas anteriores: visite redações antigas e prepare-se para temas futuros. Isso auxilia em vários aspectos, como no desenvolvimento de habilidades analíticas a respeito da construção de uma argumentação sólida, na preparação para o tipo de texto esperado, entre outras questões.

5) Utilize conectivos: dê rigidez à escrita. Eles são muito importantes para a organização do texto em parágrafos e seções, indicando quando uma nova ideia é introduzida, discutida, refutada ou desenvolvida. Eles auxiliam na coesão e coerência, evitando a repetição e a fragmentação da produção. 

6) Atente-se ao tempo: inicie a prova com uma leitura atenta da proposta de redação. Após isso, dedique alguns minutos na elaboração de um esboço simples (introdução, desenvolvimento e conclusão). “É essencial, também, dividir o tempo entre planejamento, escrita e revisão. Praticar antecipadamente em casa a produção cronometrada também dá um empurrãozinho ao aluno a se familiarizar com a pressão do tempo”, finaliza a coordenadora.

 

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