De qual maneira você pretende dar o primeiro passo da sua trajetória profissional? Ingressar, desde cedo, no universo laboral é um desafio, porém receptivo a quem se empenha. Os programas de estágio e de aprendizagem despontam como duas portas de entrada. Com enfoque no fornecimento de possibilidades a jovens em situação de vulnerabilidade social, o plano de aprendizagem é vigente desde a Era Vargas. No entanto, carece de divulgação. Segundo dados levantados pelo Ministério da Economia, existem apenas 461 mil pessoas nessa condição. Quer descobrir os principais métodos de acesso ao projeto e somar aos 5,2% dos discentes do Brasil? Acompanhe o conteúdo abaixo e vá em busca de seu carteira de trabalho
Check-list
Antes de explorar a fundo os diferenciais, é preciso ter em mente os dois pontos básicos necessários para exercer essa atividade: faixa etária e escolaridade. Segundo a Lei 10.097, sancionada em dezembro de 2000, para fazer parte do programa de aprendizagem, deve-se ter entre 14 e 24 anos e estar, preferencialmente, matriculado em uma instituição educacional. Caso, porventura, o indivíduo tenha alguma deficiência (PCD), o limite de idade imposto é suspenso. No mais, é necessário alertar a quem frequenta os ensinos fundamental e médio para – em hipótese alguma – desligar-se da organização docente durante o período de contrato, com exceção da conclusão do curso. Caso contrário, corre o risco de ser desligado da vaga.
Em adição às condições primordiais, cabe ressaltar outros questionamentos frequentes ao grande público. À priori, alunos de ensino superior, com a idade adequada, também podem participar do programa. Na verdade, a graduação assegura o seu direito de atuação no projeto. O objetivo é, justamente, incentivar a população mais nova a permanecer nas salas de aula. Logo, estar filiado a uma entidade de docência prova-se um requisito extremamente bem-vindo. Para a analista de recursos humanos da Tecnisys, Juliana Almeida, o programa exerce um papel social chave, o qual deve ser difundido e valorizado entre os jovens. “Ele oferece oportunidade ao estudante, promovendo responsabilidade, abrindo espaço para inovação e iniciando o primeiro passo para a sua capacitação e melhora de habilidades”, pontua.
Prós da jovem aprendizagem
Para além das dúvidas de admissão, depara-se com uma série de pontos nebulosos, os quais confundem a garotada. Muitos candidatos questionam-se sobre a existência de algum tipo de taxa a ser cobrada, para o ingresso na função. A resposta é curta e aliviante: não. Pelo contrário, inscrever-se e participar são dois atos estritamente gratuitos. Uma vez dentro dessa função, o indivíduo só tem a ganhar – inclusive monetariamente. Quem contrata, paga pelas suas responsabilidades. Portanto, não se confunda mais e procure abraçar essas chances.
Outro ponto constantemente abordado são as vantagens adquiridas. “A partir do programa, a molecada, de 14 a 24 anos, tem a chance de atuar em áreas técnicas e administrativas. Dessa forma, obtêm-se oportunidades reais para conhecer o ambiente do mercado”, explica Juliana. Além do desenvolvimento organizacional, a metodologia também acumula benefícios. Dentre eles, estão a remuneração obrigatória superior a um salário-mínimo/hora, recebimento de 13°, proteção trabalhista por meio de anotação na CLT, INSS, formação específica no setor de atuação, direito a férias e desenvolvimento de habilidades socioemocionais, entre outros. Ou seja, não basta apenas se desvincular de qualquer custo. A oportunidade de jovem aprendiz nasceu para ajudar quem se dispõe a crescer.
O ensinamento é pilar para esse modelo de contratação. Portanto, urge explicitar a obrigatoriedade do empregador em fornecer aulas técnico profissionalizantes aos seus colaboradores. Elas devem ocorrer de maneira teórica e prática e serem ministradas – em sua maioria – pelas entidades parceiras, como o Saber. Somadas às demais ocupações, totalizam seis horas de expediente para os participantes. Como exceção à regra, quem tem até 24 anos e já se formou, apresenta-se hábil para enfrentar uma jornada um pouco maior. São oito horas diárias, juntando a duração do curso e de serviço. Importante elucidar o fato do período aplicado no treinamento não ser descontado do salário. Já a falta, por sua vez, é diretamente subtraída da renda.
Como atingir esse objetivo
Para adquirir sucesso no ramo, deve-se seguir alguns pontos básicos, geralmente bem vistos pelas companhias. Na maior parte dos casos, o diferencial procurado pelos RHs e enaltecido pelos gestores não são exigências de outro mundo. Longe disso, quem coloca a cara à tapa para trilhar seu caminho deve – acima de tudo – ser coerente com sua iniciativa. “Na verdade, para além de uma expertise específica ou habilidade especial, eu considero muito mais a disposição. Nós valorizamos quem se mostra interessado, aberto para aprender”, reitera a RH. Desse modo, demonstrar produtividade e flexibilidade são outros dois fatores cruciais para conquistar uma oportunidade. Logo, é sempre bem-vindo utilizar de diferentes métodos para otimizar o seu tempo, como por exemplo:
- Esquivar-se das distrações
- Delimitar prioridades
- Planejar demandas
- Concluir uma tarefa por vez
- Terminar deveres mais curtos
- Largar a procrastinação
A maleabilidade, por sua vez, está diretamente relacionada ao interesse de aprender. Apenas será possível se tornar mais versátil quem atua com equipes díspares e – a partir da escuta ativa – absorve o conhecimento. Por isso, a chave do tesouro está em não se fechar para o mundo. Então, deixe um canal sempre livre para quem tem algo a dizer a você. Somado aos ouvidos, deter uma boa comunicação destaca-se como um incrível diferencial. Trata-se de uma ferramenta poderosa, a qual desata nós, simplifica procedimentos e clareia dúvidas. “Procuramos quem consiga transmitir bem a informação, pois, uma vez exercendo seu ofício, o indivíduo poderá ter contato com o público externo", finaliza Danielly.
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