Com as transformações digitais, impulsionadas pela pandemia, as expectativas de todos os profissionais mudaram. Antigamente, conhecimento, proatividade e comprometimento com prazos estavam no topo da lista de habilidades mais procuradas. Hoje, a inteligência emocional ocupa cada vez mais espaço, principalmente na liderança. Nesse sentido, descubra dicas e fique por dentro do assunto!
O que é inteligência emocional e por que é tão importante para os profissionais?
O termo foi popularizado pelo psicólogo Daniel Goleman e expressa a capacidade de identificar os próprios sentimentos, mas também os dos outros, para lidar da melhor maneira perante a situação. Atualmente, essa competência socioemocional desponta entre as mais procuradas no mercado de trabalho.
Uma pesquisa do Nube, com cerca de 21 mil participantes, perguntou “você sabe o que são soft skills?”. Como resultado, 41% sabiam, já tinham buscado sobre e entendiam sua relevância para a carreira, outros 18% também se enquadravam nessa classificação, pois viram matérias. Já 25% não tinham ideia e nem imaginavam a razão de ter esse conhecimento, assim como 8%, os quais não deram atenção ao assunto.
Nesse sentido, muitos brasileiros ainda pecam nesta aptidão, tornando-a ainda mais interessante para as companhias.
Para Marcel Scalcko, especialista há 25 anos em treinamentos comportamentais, saber conduzir as emoções é uma manobra eficaz para aumentar a produtividade. “Ter inteligência emocional não é evitar os sentimentos, mas saber usá-los de maneira funcional, a nosso favor. Não estou falando aqui de ser completamente racional”, comentou.
Todavia, isso requer um estudo constante. “Esse know-how significa ter presença para identificar, por exemplo, o medo e canalizar isso de maneira positiva. No ambiente corporativo, os seres humanos estão expostos às mais diversas nuances de emoções, então precisamos ser como combustível para nos movimentarmos de forma a melhorar nossa performance”, explicou Scalcko.
Saiba mais: como desenvolver a inteligência emocional.
Como a inteligência emocional está ligada à saúde mental?
Conforme um estudo divulgado na 9ª edição do Índice de Confiança Robert Half, 49% dos recrutadores acreditam no quanto os profissionais estão mais propensos a sofrer de Síndrome de Burnout, distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico. O levantamento revela as maiores preocupações: altas cargas de trabalho e a pressão para manter resultados.
Para o especialista, investir nessa aptidão é a melhor solução para esse cenário, pois é uma maneira assertiva de oferecer equilíbrio aos funcionários, bem como rendimento para a instituição. “Se olharmos pela perspectiva da liderança, usar a inteligência emocional vai proporcionar decisões mais precisas. Do ponto de vista dos colaboradores estarão mais aptas a suportar pressões naturais no ambiente corporativo, mas sem ter estresses desnecessários. Além disso, ambos poderão desenvolver um melhor recebimento e emissão de feedbacks”, recomendou o CEO (Chief Executive Officer) do Grupo Scalco.
Uma coisa é certa: o isolamento social e o início do teletrabalho também alterou os hábitos da sociedade, trazendo à tona mais ansiedade. “Na cabeça dos gestores, ficou muito mais difícil controlar os funcionários, quando falamos de produtividade. É preciso ter inteligência emocional para construir, por exemplo, a confiança no seu time. Além disso, o home office é muito diferente do presencial”, exclamou. Nesse cenário, o gestor precisa de demandas e metas plausíveis, além de identificar em cada um seus pontos fortes e fracos.
Controle emocional está muito ligado ao sucesso profissional
Como citado, essa aptidão é fundamental para qualquer um. “Conhecimento técnico é imprescindível, mas sem o controle emocional o caminho para alavancar a carreira se torna bem mais desafiador”, inicia Renato Araújo, fundador da Roar Educacional Consultoria, líder educacional na Empiricus Investimentos e professor de formação de traders.
Conforme o especialista, vários fatores influenciam esse estado. “Em um mundo cada vez mais acelerado, nem sempre é fácil separar os sentimentos e as emoções para focar apenas nas atividades necessárias”, destacou Araújo.
Veja também: a inteligência emocional no meio corporativo.
Dicas para aumentar a inteligência emocional no ambiente corporativo
Com intuito de ajudar a agregar essa habilidade no espaço empresarial, Scalcko aponta três dicas práticas. Observe:
1) Meditação:
“Essa prática é pouco usada nos ambientes corporativos ocidentais, mas é muito difundida no oriente. Há centenas de artigos comprovando os benefícios da meditação, para lidar com estresse, por exemplo. Também ajuda a manter a presença e lidar com tudo no ser humano, tanto a nível de corpo físico como psíquico”, explica o especialista. Além disso, é uma maneira de praticar o autoconhecimento e entender mais sobre si mesmo.
2) Terapia:
“Muitos têm a ideia errônea de como a terapia não é bem-vista e pode ser um impeditivo na hora de uma contratação. Eu discordo, pois cria alicerces sólidos para as pessoas saberem como lidar com as emoções”, revelou. Inclusive, com apoio e acompanhamento de um profissional, é mais fácil desenvolver competências socioemocionais.
3) Imersões comportamentais:
“Nessas imersões, as pessoas são treinadas para usarem os sentimentos a seu favor e em prol do bem-estar e da performance da sua equipe. Você tem a visão de um conselheiro dentro de um contexto, auxiliando a enxergar quais os melhores caminhos para decisões mais acertadas”, finalizou Scalcko. Assim, você observa a situação também com a visão de quem está fora.
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