De acordo com uma pesquisa do Nube, pelo menos 10% dos entrevistados têm medo de falar em público. Essa ação está entre os líderes no ranking de medo das pessoas e atinge diferentes faixas etárias. Todavia, essa habilidade possui a possibilidade de ser aprimorada, dependendo apenas de estudos constantes. Nesse sentido, descubra algumas dicas valiosas para melhorar sua oratória!
Segundo pesquisas, o medo de falar em público atinge a maioria das pessoas
Segundo um levantamento do jornal britânico Sunday Times, o temor de discursar chega a superar a ansiedade dos problemas financeiros e até mesmo de doenças. Para corroborar, um relatório realizado pela National Comorbity Survey Replication (NCS-R) apontou a prevalência desta fobia específica entre 9,1% dos adultos norte-americanos de 18 anos ou mais. Em termos de números, isso seria o equivalente a cerca de 15 milhões de cidadãos.
Sendo assim, essa questão atinge toda a população, de diferentes idades. Porém, na prática, quem mais sofre são os estudantes, os quais precisam constantemente apresentar trabalhos, como o TCC (Tese de Conclusão de Curso), conversar com outros colegas, entre outros pontos.
Conforme um estudo realizado no Programa de Pós-graduação em Ciências Fonoaudiológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), localizada em Belo Horizonte (MG), mais da metade dos universitários (59,7%) no Brasil manifestam medo de falar em público.
Para o CEO (Chief Executive Officer) da Vox2you, Luis Fernanda Câmara, isso precisa ser trabalhado desde a infância. “Essa dificuldade é devido a nossa educação. Desde o início, a maioria das famílias fala para as crianças ficarem quietas. Por exemplo, estão em um shopping e os pais sempre dizem: ‘não faz barulho’. Então a gente é doutrinado a não falar”, comentou. Dessa forma, acaba influenciando diversos aspectos da vida.
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Por que temos medo de falar em público?
As informações da UFMG também trouxeram um panorama: três ou mais sintomas somáticos de ansiedade se mostraram presentes nos entrevistados. Entre eles, estavam a respiração ofegante (95,6%) e a taquicardia (64,7%). Pouco mais da metade dos participantes apresentaram autoavaliação positiva da fala (53,0%) e autopercepção vocal ruim (55,2%).
Como consequência, os participantes pontuaram o quanto não conseguiam influenciar o interlocutor durante a fala em público (53,0%) e não eram capazes de captar e manter a atenção do ouvinte (57,6%). Esses últimos foram os principais motivos de despertar essa sensação nos interrogados.
Para Câmara, essa circunstância afeta o indivíduo por anos. “Isso acontece muito no ensino fundamental, quando a criança vai para escola. O melhor aluno é quem fica quietinho lá na frente, ouvindo o professor, e não quem se comunica, fala e se socializa. Isso acaba contribuindo para as pessoas ficarem mais retraídas e acontece muito, por exemplo, fazer algo e sofrer bullying por isso”, explicou.
Em suma, essas atitudes influenciam a forma de se portar. “Isso vai criando uma legião de cidadãos com medo de falar em público, até os extrovertidos têm essa dificuldade. Isso acontece porque, no fundo, todo mundo tem medo do julgamento, de como vão pensar”, resume o CEO.
A pesquisa da UFMG foi realizada com 1.124 universitários matriculados em uma instituição de ensino superior brasileira. Como resultado, foi constatado o quanto esse medo persiste independentemente do gênero, etnia e idade.
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Entenda a importância de saber falar em público, pessoalmente e profissionalmente
Portanto, fica claro: quem consegue influenciar outrem já desenvolveu uma habilidade comunicativa bem mais refinada. São pessoas com domínio, expõem suas ideias de maneira clara e persuasiva, envolvendo os ouvintes. Quando o sujeito tem a capacidade de fazer isso, não fica excluído do medo, mas apresenta menos chances de ser paralizado por ele. Além disso, o acúmulo de experiências positivas melhora significativamente o know-how do locutor.
Vale ressaltar: um estudo publicado pela Universidade de Columbia, de Nova York, mostrou como a fobia social propicia um prejuízo de 10% nos salários, ou seja, a pessoa recebe 10% menos se comparada com outras na mesma função. Além disso, possui um declínio de 10% em sua taxa de graduação na faculdade, logo tem uma chance 10% menor de se formar.
Esses índices também impactam o mercado de trabalho Conforme os mesmos dados, o indivíduo também tem uma desvantagem de 15% em sua capacidade de obter cargos gerenciais e de liderança em sua. Saber se comunicar é um fator predominante para qualquer âmbito da vida. No mundo dos negócios, não é difetente”, comentou Fran Rorato, jornalista e fundadora da 2Talk Show.
Para contextualizar a questão, a especialista ressalta: “eu gosto de comparar ter uma boa oratória a ser um piloto de avião: você tem o poder de levar as pessoas para qualquer lugar, basta saber pilotar. No entanto, se fizermos um levantamento da quantidade de indivíduos com essa eficiência, chegamos a um número ínfimo”. Por essa razão, essa competência se torna tão fundamental na dimensão empresarial.
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