Atualmente, o mercado de tecnologia vive um momento de aceleração e transformação sem precedentes. A convergência de avanços, como inteligência artificial (IA), computação em nuvem, Internet das Coisas (IoT), blockchain e realidade aumentada, tem impulsionado a inovação em uma variedade de setores. Empresas, startups e gigantes da indústria competem em um cenário dinâmico e altamente acirrado, em busca de conquistar o espaço virtual e atender às crescentes solicitações dos consumidores.
Um dos motores desse movimento é a rápida adoção de dispositivos móveis e a expansão da conectividade global. Com mais pessoas tendo acesso à Internet e utilizando smartphones, há uma necessidade cada vez maior por aplicativos e serviços digitais. Além disso, a pandemia de Covid-19 acelerou esse processo, impulsionando a adoção de soluções em áreas como telemedicina, trabalho remoto, educação on-line e comércio eletrônico.
O mercado também se agita pela ascensão da IA e da automação. Essas novidades estão revolucionando a maneira como as corporações operam, otimizando o cotidiano, aumentando a eficiência e permitindo a tomada de decisões mais informadas. Setores como manufatura, transporte, varejo, saúde e finanças incorporam ferramentas nesse sentido para melhorar a experiência do cliente. Além disso, a segurança cibernética se torna uma preocupação para os líderes. Com o aumento das ameaças e os frequentes casos de violações de dados, as organizações investem em alternativas robustas para proteger suas redes, sistemas e informações confidenciais.
Diante desse cenário dinâmico, o segmento oferece diversas possibilidades para empreendedores, profissionais e investidores. A demanda por talentos especializados está em alta e a capacidade de inovar e se adaptar rapidamente é essencial para se destacar nesse ambiente. Quem conseguir identificar tendências emergentes, desenvolver inovações criativas e oferecer produtos e serviços de qualidade tem grandes chances de prosperar.
As empresas estão em busca de profissionais qualificados na área
Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação - Brasscom, até 2024, o Brasil terá uma demanda de 420 mil colaboradores especializados em TI. Enquanto algumas profissões estão desaparecendo, outras surgem nos âmbitos nacional e internacional. De acordo com a pesquisa FIA Employee Experience, quem atua nesse setor recebe 84% mais convites para processos seletivos, em comparação com a média geral. “O primeiro passo para reter esses talentos é oferecer estabilidade e perspectivas de crescimento dentro da companhia. Com tantas oportunidades, os indivíduos optarão por posições alinhadas com seu desenvolvimento”, comenta o CEO e fundador da Pixter, Glauco Maschio.
A pandemia acelerou ainda mais essa jornada e destacou a importância dos negócios bem posicionados e atualizados. Foi um período de estruturação da vivência digital melhor para os consumidores. “Essa vertente tende a ser mais independente, mas é crucial ter integrantes incentivados e direcionados em suas carreiras para estabelecerem vínculos sólidos”, destaca Maschio. Conforme estudo realizado pela Decoding Digital Talent com a The Network, 93% dos funcionários latino-americanos dessa classe, esperam mudar de emprego nos próximos dois a três anos, enquanto 64% estão ativamente procurando por novos postos.
Como se desenvolver e ganhar destaque na área de tecnologia?
Se desenvolver no campo da tecnologia não é algo simples. Antes de tudo, é essencial buscar especialização e conhecimento, pois esse setor abrange uma ampla gama de funções técnicas e elas exigem experiência e, acima de tudo, persistência. Essa esfera passa por atualizações em um ritmo acelerado, portanto, seus componentes não podem deixar de estudar as ferramentas e recursos atuais, assim como estar antenados.
Embora a incorporação de aprendizados contínuos na rotina seja uma das dicas mais valiosas compartilhadas por especialistas, existem também outras recomendações a serem mencionadas. Nesse sentido, o EVP da Andela, Álvaro Oliveira, traz algumas:
Comunicação e Curiosidade: para se destacar, é crucial compreender completamente o funcionamento dos projetos nos quais está envolvido, explorando diferentes perspectivas. Isso permite descobrir coisas novas e oferece a chance de testar ideias por meio da curiosidade e do compartilhamento de saberes entre colegas com interesses semelhantes. É essencial manter uma comunicação eficiente com a equipe, pois a falta de diálogo pode levar a um equívoco, desperdiçando tempo e dinheiro.
Construção de networking: é determinante manter essa rede de contatos, pois quem tem uma percepção positiva e referências do seu trabalho pode indicá-lo para outros locais. O boca a boca contribui para um progresso mais rápido na carreira.
Inovação e liderança efetiva: inovação e proatividade são indispensáveis para evitar a estagnação. Essas características são valorizadas ao buscar caminhos para alcançar objetivos, além de demonstrar flexibilidade e habilidades de gerenciamento.
As mulheres ainda enfrentam dificuldades para ingressar nesse mercado
A presença das mulheres nessas profissões é historicamente baixa, sendo influenciada por diversos fatores, como a falta de referências femininas, estereótipos de gênero enraizados, preconceito por parte de recrutadores e empregadores, além de diversas barreiras dificultando a entrada delas. No entanto, nos últimos anos, há avanços lentos, porém significativos.
Cada vez mais alunas se matriculam em cursos de Ciência da Computação e outras disciplinas relacionadas, adquirindo as competências necessárias para o sucesso. Além disso, existem iniciativas inclusivas e programas de bolsas de estudo apoiar e incentivar essa ação. "Ainda há uma predominância masculina nesse mundo e enfrentamos desafios diários por causa disso", destaca a especialista em tech recruiter na AX4B, Liane Michelan.
Grupos específicos para mulheres na área de tecnologia e eventos para conectá-las estão ganhando espaço se tornando comuns, proporcionando uma plataforma interessante para elas. No entanto, ainda há muito a ser feito para garantir a igualdade. "Atualmente, buscamos uma cultura de colaboração e menos hierarquia. Para isso, estamos abandonando métodos de contratação tradicionais e focando em abordagens com foco em capacitação, inclusão e integração", acrescenta.
Para mudar essa realidade, é necessário continuar promovendo a equidade, criar um clima saudável, incentivar a diversidade, oferecer treinamento e educação adequados, além de adotar políticas e práticas justas para admissão ou promoção. Com essas medidas, as moças terão mais espaço, beneficiando não apenas a si mesmas, mas também a sociedade como um todo.
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