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Primeiro emprego: saiba por onde começar  

Notícia | 17/05/2023

Larissa Almeida

O mercado de trabalho não se apresenta como um meio de fácil ingressão, principalmente para os iniciantes. Isso porque o desemprego ainda está presente na sociedade brasileira e a competitividade deixa a busca por um cargo cada vez mais acirrada. No entanto, apesar de ser difícil, não é impossível. Dessa forma, existem algumas opções e atitudes, as quais auxiliam o novato passar pelo processo de encontrar o primeiro emprego com mais facilidade. Então veja, nesta matéria, como alcançar uma posição sem experiência profissional. 

Entenda o panorama do desemprego no Brasil e como ele atinge os mais jovens 

De acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,8% no período entre janeiro e março de 2023. Ainda, conforme a mesma instituição, entre os indivíduos de 14 a 17 anos, componentes da força de trabalho (ou seja, estão em busca de emprego), 36,4% estavam desempregados. Já na faixa etária de 18 a 24 anos, o índice de inatividade era de 22,8%. 

A principal barreira desse grupo é a falta de experiência profissional 

Conforme o  levantamento feito pela empresa argentina de pesquisa em tendências Trendsity junto ao McDonald’s, a exigência de uma trajetória anterior no ramo é uma dificuldade enfrentada por 77% dos jovens brasileiros. Isso, no instante de buscar uma vaga compatível. Além desse fator, a falta de oportunidade é elencada por 69% dos entrevistados e a ausência de confiança nas novas gerações foi mencionada por 68%. Assim, a avaliação classificou os três maiores empecilhos para ingressar no meio empresarial. 

Nessa mesma linha de pensamento, o próprio Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios, questionou qual era a maior dificuldade de ser aprovado em um processo seletivo?, com cerca de 23 mil respondentes, o resultado foi similar ao levantamento anterior. Assim, 40,77% elencou existir muita concorrência para poucas vagas, 23,19% colocou como barreira as altas exigências feitas pelas corporações. Já uma menor parcela (8,13%), atribuiu o problema aos demais candidatos e as suas qualificações, 5,11% disseram ser a seleção rigorosa. Ao contrário do senso de adversidade, 22,80% acreditavam não existir problemas nesse instante, bastava estar bem preparado. 

Existem vagas mais viáveis para um perfil sem especialização 

O cargo efetivo, ou seja, dentro do regime CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), de fato, é o mais reconhecido entre quem busca uma oportunidade. No entanto, essa classificação contém mais responsabilidade e maior carga horária. Logo, tende a ser destinado para quem já teve um contato com uma rotina e conhece as tarefas sem muito tempo de treinamento. Porém, para amparar novos talentos, existem outras alternativas. Confira: 

Jovem aprendiz: o programa de aprendizagem é voltado para admissão para quem tem entre 14 e 24 anos incompletos. Os quais, já podem ter se formado no ensino médio, ou ainda estar finalizando este período, então, basta ter o seu certificado de conclusão ou comprovante de matrícula ativa. O intuito dele é inserir a parcela dos cidadãos sem a prática em uma rotina laboral. Outras informações sobre a sua composição devem ser consultadas na lei n° 10.097/2000.

A partir desse contrato, o indivíduo selecionado desenvolve inúmeras habilidades, como o senso de responsabilidade, comunicação, conhecimento em ferramentas de software, entre outros. Isso porque, a dinâmica prevê, não apenas a contribuição na companhia, mas um dia de formação teórica por uma entidade formadora, como o Instituto Brasileiro de Aprendizagem (Saber). “Muitas vezes o cargo é a porta de entrada nesse ambiente e a chance de se desenvolver enquanto trabalhadores. Então, entendemos como essas ações são uma excelente oportunidade de início”, esclarece Roberta Teixeira, pedagoga e analista educacional do Saber. 

Estágio: também conhecido como ato educativo escolar supervisionado, o projeto visa acolher o público estudante. Sendo assim, para preencher espaços nesse modelo, o aspirante deve ter de 16 anos adiante e estar regularmente matriculado em uma instituição de ensino, seja ela do nível médio, técnico ou superior. Assim como no anterior, as especificidades da modalidade devem ser consultadas na própria lei n° 11.788/2008. 

Em suma, o objetivo desse ofício é contribuir com a formação educacional do discente, sendo geralmente, um complemento empírico para as matérias vistas na sala de aula. Logo, para ensinar corretamente as atribuições é comum a companhia dispor de um gestor, com a formação acadêmica compatível a da área de desempenho, para supervisionar e auxiliar durante a jornada. 

O seu perfil pode ser destaque nessas vagas com as dicas do Nube 

O erro do principiante é entregar um currículo vazio e não explorar outros meios de ser um destaque nas seleções. Então, para conquistar o recrutador desde o cadastro, confira as dicas:  

Atualize as suas informações de contato: em primeiro lugar, seja localizável. Coloque telefone, e-mail e outros meios de contato recentes. Não tem como concorrer sem ao menos saber da possibilidade. 

Busque especialização: vá além das formações convencionais, como o ensino médio e a universidade. Compreenda softwares, como o pacote Office em níveis mais avançados, trabalhos voluntários, conhecimento em outro idioma, entre outros cursos. 

Personalize seu currículo: cada vaga tem a sua exigência. Então, destacar a habilidade mais compatível com as solicitações da oportunidade te dá ainda mais chances. 

Procure nos locais certos: existem sites especializados, como o Nube, em divulgar apenas os cargos de aprendizagem e estágio. Assim, ao aplicar para uma empresa, tem mais probabilidade de retorno. 

Gostou das sugestões? Quer saber mais sobre as tendências do mercado e como colocá-las em prática na sua posição ou vida pessoal? Acompanhe o Nube! Estamos prontos para te atualizar sobre assuntos em alta no meio corporativo, diariamente, pelo blog e nas redes sociais. 

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