A carreira é um elemento presente na trajetória de qualquer indivíduo. Ela é uma parte central e influente no desenvolvimento de outras vertentes, sejam elas pessoais ou profissionais. Nesse sentido, esse aspecto tende a não seguir um caminho definitivo, afinal, até mesmo as profissões podem sofrer alterações ao longo dos anos. A partir desse contexto, surgiu o conceito de transição de carreira. Em suma, ele é seguido por pessoas com o interesse em se aventurar em um novo segmento do mercado de trabalho, as quais podem fazer isso, por meio do estágio. Caso você esteja inserido nessa situação e quer saber como alcançar uma nova posição dentro desse meio, fique até o final da matéria e anote as dicas!
Por quais motivos as pessoas pensam em alterar o segmento de sua carreira?
Essa questão pode ter várias respostas, afinal, cada indivíduo tem as suas próprias motivações. Apesar disso, algumas questões conseguem se destacar na avaliação anterior a tomar essa atitude. Entre elas, é possível encontrar o surgimento de novos interesses corporativos, melhores remunerações, identificação com a inovação em determinado espaço, superar a estagnação laboral e mais.
Nesse mesmo sentido, uma pesquisa da consultoria de RH EDC Group conseguiu avaliar quais alterações os interessados procuram em sua nova posição. Dentro do universo de participantes, 62,3% relataram estar mais focados em oportunidades com o potencial para facilitar o equilíbrio entre esses dois lados e proporcionar mais tempo para as atividades como a prática de exercícios. Já com o intuito de se dedicar mais à família, as jornadas de trabalho flexíveis são a meta de 51%.
Independentemente do motivo, os indivíduo realmente alterariam a sua escolha quanto a área profissional?
Para descobrir se os candidatos encarariam esse desafio, o próprio Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) fez uma investigação. Por meio do questionamento: “Se pudesse mudar de carreira, você ficaria confortável?”, com a amostra de 26.012 respondentes as respostas variaram entre as opções. A maioria (36,41%) apresentou como uma certeza e justificou, pois o importante é ser feliz no ofício executado. Outra parcela (12,72%) disse como estava em busca dessa transição e também mantinha o apoio da família. Aos participantes com o veredito negativo (30%), os motivos foram o alcance da relação de felicidade com emprego e o desconforto com essa mudança, mesmo insatisfeitos com o cargo. Por fim, uma parte (19,86%) ainda estava pensando sobre o assunto.
Quais critérios devem ser avaliados nesse planejamento?
Essa alteração tem um impacto significativo na dinâmica da vida de quem considera essa questão. “Antes de realizar uma transição, é preciso ter em mente como isso não é simples, mesmo com tudo definido e estruturado. Afinal, o primeiro desafio começa com você. Nem sempre é fácil saber suas decisões, ter clareza, entender qual caminho seguir, sem falar da insegurança. Se não der certo? Eu vou gostar? São vários cenários e inúmeros questionamentos. É importante tentar manter a calma e não se desesperar, pois quanto mais você se planejar, maior a chance das coisas darem certo”, aconselha Fernanda Bernardo, líder de People e Comunidades da Cumbuca.
Sendo assim, para ajudar os interessados em passar por essa modificação, o Nube deixa três dicas. Confira:
Pesquise: em primeiro lugar, é necessário ponderar inúmeros aspectos antes de efetivar essa decisão. Entre eles, o desempenho da nova área atualmente e o seu futuro no meio laboral, as características e habilidades exigidas pelo meio, remuneração, flexibilidade, concorrência, estabilidade, entre outras nuances.
A CEO de projetos, Kelly Evangelista, frisa como essa etapa não pode ser descartada em uma avaliação. “Pesquisar é o ponto de partida, seja estudando carreiras em alta ou conversando com especialistas da área de pretensão, assim, plataformas como o LinkedIn ajudam nesse processo. Dessa forma, o profissional consegue ordenar a transição com assertividade sabendo para qual âmbito se capacitar, qual perfil é buscado pelo mercado, quais soft skills e competências técnicas precisa aprimorar, como é a cultura dos nomes em vista etc.”, orienta.
Considere as suas competências atuais: adiante, os conhecimentos da sua participação anterior, não devem ser desconsiderados e apagados do currículo. O termo Multi Skills é responsável por caracterizar esses aspirantes com inúmeras qualificações. Portanto, mantê-las em sua próxima perspectiva tendem a aumentar e melhorar a sua nova experiência corporativa.
Busque modelos de contribuição com o estímulo ao aprendizado: aos candidatos na construção de um perfil do zero, em uma nova graduação, por exemplo, o estágio pode ser um cargo a ser considerado. Isso porque, de acordo com a própria lei n° 11.788/2008, ele não mantém limitações quanto a idade máxima de participação, sendo viável para qualquer momento da vida.
Ainda sobre essa alternativa, ela se põe como essencial para a obtenção de conhecimento na prática. Logo, consegue promover uma experiência, com a orientação e acompanhamento de quem conhece o mercado pretendido e, assim, auxiliar o aspirante a reconhecer o cotidiano da nova profissão.
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