Depois dos últimos acontecimentos globais, principalmente relacionados à pandemia, ficou claro como o trabalho remoto veio para ficar. Enquanto atuar em casa tem as suas vantagens, estudos recentes descobriram como quem está remotamente costuma ser mais produtivo, tiram menos dias de licença médica e têm uma maior taxa de retenção. No entanto, o home office pode não ser tão legal quanto parece. Um dos maiores desafios enfrentados é se desligar dos assuntos corporativos após o expediente, além da solidão, distrações externas, gerenciamento de tempo, coordenação de fusos horários, falta de contato presencial, motivação, entre outros obstáculos. Logo, tendo em vista essa relevância, é essencial estar a par do tema e se atentar aos maus comportamentos. Faça isso já, com o auxílio do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios)!
A mudança de hábitos em um contexto de atuação virtual
A mudança de hábitos alimentares é um ponto em questão, atribuído, principalmente, ao fato da comida estar mais acessível ao longo do dia para ser ingerida enquanto se está em algum projeto. Também não há mais ninguém por perto para observar essas atitudes, tornando-se mais fácil ter excessos.
Ademais, o sedentarismo é um fator de destaque, pois, no lugar de andar alguns milhares de passos no deslocamento até o escritório, remotamente limita-se da cama para a mesa mais próxima sem qualquer outro movimento durante aquelas 24h. “Essa falta de atividade física pode contribuir para o ganho de peso, dor nas costas e má postura, podendo até se transformar em problemas mais sérios como doença cardíaca, diabetes tipo 2 e câncer”, comenta a diretora do departamento de Nutrição da Nutrium, Manuela Abreu.
Pesquisas indicam como 44% das pessoas estão comendo mais nesse método e quando isto é associado ao isolamento, a cargas horárias estressantes e a eventos mundiais inesperados, pode levar ao ganho de peso. Esses desafios podem, muitas vezes, gerar um desequilíbrio entre a vida profissional e pessoal, como Burnout, obesidade, privação de sono e elevação da ansiedade. “Em geral, o exercício e a melhoria dos costumes podem ter um impacto positivo sobre a saúde e o bem-estar geral do colaborador”, completa Manuela.
O home office em expansão
Recentemente, a Gombo finalizou um estudo inédito, denominado “Pesquisa de Comportamento do Usuário do LinkedIn”, com o objetivo de entender como os frequentadores da plataforma se relacionam com a mesma. Os resultados comprovaram, por exemplo, como o número de trabalhadores no modelo 100% remoto já é maior se comparado ao híbrido. Segundo o levantamento, o formato tradicional ainda forma a maioria, com 32,5% dos respondentes. Contudo, este grupo está apenas 6% acima daqueles a total distância (26% da amostra). “Com a nova onda de aumento de casos de coronavírus e a iminente possibilidade de recomendações de precaução para conter sua proliferação, em um ano a realidade já deve ser inverter e empresas ainda resistentes ao teletrabalho tendem a rever suas regras e cultura organizacional”, prevê Erih Carneiro, Cofundador da Gombo e LinkedIn Top Voice.
Dentre os efeitos percebidos, um fenômeno importante a ser destacado pela pesquisa é a quantidade de pessoas full-time em sua própria moradia, correspondendo a 24,5%. Isso contraria todas as previsões de especialistas os quais viam o futuro tomado por um revezamento. Dos entrevistados, 16,3% se identificam como desempregados. Contudo, 35,2% afirmaram utilizar plataformas para busca de novas oportunidades, principalmente o Linkedin. Ademais, o posicionamento tem mudado nos últimos anos, transformando-se em uma rede social com um foco especial no mundo corporativo. “Essa mudança pode ser percebida no crescente foco dado às pessoas criadoras de conteúdo e com a geração do ‘Programa de Aceleração LinkedIn Creator”, revela Dimitri Vieira, cofundador da Gombo e LinkedIn Top Voice.
Nesse sentido, o Nube também se destaca, como um dos maiores agentes de integração do país, responsável por fazer uma “ponte” entre o acadêmico, a instituição de ensino e a companhia contratante. Idealizado a partir de 26 anos de experiência na área de recursos humanos, o procedimento envolve etapas indo desde o processo seletivo, até a administração do estudante na entidade, de acordo com a Lei de Estágios n.º 11.788/08, Lei de Aprendizagem 10.097/00 e Decreto 9.579/18. Dessa forma, é uma das maiores corporações privadas de colocação de jovens no mercado de trabalho, com a meta de identificar, selecionar e qualificar candidatos para integrá-los aos programas de estágios e aprendizagem oferecidos. Com essa estrutura, já foram inseridos mais de 1,1 milhão de estagiários e 34 mil aprendizes em experiências desde 1998, por meio de um banco de dados com cerca de 6,5 milhões de currículos cadastrados.
O impacto da pandemia
Diante de tantas mudanças ao longo dos últimos tempos, 2022 começou com a retomada gradativa da normalidade. Durante a crise sanitária da Covid-19, muitas instituições se viram obrigadas a se adequar a novas tecnologias, para não serem esquecidas e poderem sobreviver. Dessas, algumas se adaptaram bem o suficiente para construir e manter uma maneira distinta de gestão baseada nesses aprendizados. No entanto, outras correram para voltar aos padrões convencionais, seja no período passado ou ainda agora em 2023.
Apesar das inúmeras discussões acerca do teletrabalho, com a chegada do final de 2021, foi possível refletir sobre a tentativa do retorno ao presencial, com a flexibilização das medidas de proteção, muito influenciadas por grandes corporações, como o Google e outras bigtechs, devido a uma questão de percepção de produtividade. Trazendo uma sensação de necessidade em ter os subalternos dentro do campo de visão para garantir uma assertividade dos serviços.
Isso tudo gera efeitos prejudiciais a alguns setores em um estabelecimento, como o de tecnologia. Afinal, muitos especialistas da área não querem participar de processos seletivos para cargos presenciais, tendo em vista o amplo leque de lugares viáveis para exercer sua carreira, além de escritórios e salas fechadas. Como existe uma escassez de pessoas com tais habilidades, a curva da procura tende a aumentar, fazendo haver uma perda de espaços de inovação e desenvolvimento no mercado trabalhista.
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