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Educação para 2023: tendências e dificuldades 

Notícia | 19/01/2023

Carolina Amaral

Atualmente, no eixo educacional, nota-se as escolas caminhando para uma vertente mais vanguardista, apostando em metodologias ativas, nas quais os alunos aprendem usando projetos, trabalhando em equipe e com o emprego de recursos digitais. As instituições de ensino, por sua vez, estimulam o sistema de tentativa e erro, reforçando a importância da autonomia do educando. De acordo com o estudo “Futuro dos Empregos”, do Fórum Econômico Mundial, a inteligência emocional, criatividade e solução de problemas complexos são habilidades essenciais para os profissionais do futuro. Nesse sentido, uma postura por parte dos métodos de ensino mais puxada para a capacitação e aprimoramento dessas habilidades se faz essencial. Veja a importância disso e como fazê-lo.

 

Tendências educacionais para esse novo ano

Ainda estamos no primeiro mês do ano, mas 2023 promete ser testemunha de determinados comportamentos de implantação à tendências. De acordo com Guilherme Camargo, CEO e fundador da consultoria Sejunta, três dessas propensões tendem a chamar a atenção de forma mais significativa: desenvolver os estudantes globalmente, considerando diferentes habilidades e com o uso de metodologias ativas; preparar os diferentes ambientes para a colaboração, trabalho em equipe e métodos ativos sejam bem implementados; e o desenvolvimento continuado dos educadores para crescerem cada vez mais. “Tudo isso ainda levando em consideração a criatividade, a programação e o pensamento computacional (solução de problemas complexos) em seu plano de aula de maneira inclusiva para com todos”, pontua.

Entretanto, ele lembra como essas aptidões batem de frente com algumas pedras no caminho, como os investimentos em informática, a implementação desses recursos, a gestão sobre o projeto tech e também a análise dos indicadores de sucesso. “Todos estes pontos devem ser estimulados e pensados para alcançar um único objetivo maior: criar uma cultura de uso de tecnologia na instituição”, acrescenta.

Nesse sentido, o erro corriqueiro diz respeito à falta de planejamento. “O navio mais rápido do mundo, sem uma boa equipe e destino, estará sempre à deriva. Ou seja, não basta apenas investir em modernização e imaginar ser o suficiente para inovar e melhorar os processos de aprendizagem”, comenta Camargo.

 

 O imediatismo como uma pedra no caminho para o aprendizado eficaz

A vida moderna trouxe consigo um ritmo acelerado e o imediatismo é coletivo. Para alguns especialistas, um dos principais motivos disso é o avanço tecnológico. Afinal, nunca na história da humanidade se conseguiu produzir tanto em tão pouco tempo e a escola,  como um recorte da sociedade, também convive com as consequências sociais e emocionais impostas dessa pressa descabida. 

Para a psicóloga Janete Knapik, essa cultura tem impacto direto na saúde mental. “Ela contribui bastante para o aumento da ansiedade por resultados. Quando eles não acontecem na hora e como o indivíduo gostaria, isso pode ser uma porta de entrada para uma depressão”, alerta. “Tudo isso porque nem sempre a pessoa aprende a lidar com a frustração de não ter o resultado na hora ou mesmo de não conseguir o esperado”, explica a psicóloga.

 

Como lidar com esse problema dentro da sala de aula?

De acordo com alguns estudos, todo ser humano tem três mecanismos específicos para adquirir conhecimento: assimilação, acomodação e equilibração. O primeiro é uma introdução a ele; o segundo se liga por meio da ação; e o último é quando essa informação está pronta para ser utilizada. Logo, os mestres podem usar a Internet e as redes sociais como um recurso didático valioso nesse processo. No entanto, é preciso se orientar seguindo a indicação de cada estágio.

Segundo especialistas, levando em conta a idade cronológica, o ideal é fazerem essa acomodação com os pequenos de forma motora. Ou seja, usar menos as referências digitais e mais atitudes sobre os ensinamentos em si. “Pode ser um exercício, uma brincadeira, uma atividade lúdica para a criança poder se apropriar daquilo visto e não passar para outro conteúdo rapidamente, sem ter tempo de se apropriar, refletir e usar o aprendido em outros lugares”, orienta Vera Lúcia da Silva Alves, psicanalista, psicóloga, professora, especialista em saúde mental, mestre e doutora em Filosofia.

 

O emprego da tecnologia na educação

Há benefícios práticos e imediatos no emprego das tecnologias na educação. “O uso seguro delas, quando implementado de maneira apropriada, torna todo o acesso no ambiente digital guiado e orientado, educando o estudante para tomar melhores decisões sozinho no futuro” destaca o CEO da Sejunta.

A escolha dessas modernizações gera engajamento dos acadêmicos com as propostas da instituição e também abre espaço para o diálogo. “Para além disso, quando o público jovem utiliza esses dispositivos e conectividades com a devida orientação, aprende sobre comportamentos adequados e inadequados, privacidade, entre outras precauções. O uso responsável traz autonomia para decidir”, pontua.

Um estudo do Cieb (Centro de Inovação para a Educação Brasileira), em parceria com a Abstartup (Associação Brasileira de Startups do Brasil), revelou como as edtechs, cresceram 26% durante a pandemia da Covid-19. Atualmente, é o setor de startups com mais destaque, sendo inclusive chamado de Emerging Giants. Assim, essa pode ser avaliada como uma ascensão para a próxima década. “Vejo como muito positiva a informação sobre o crescimento de organizações no setor de tecnologia no Brasil, inclusive acredito nesse segmento crescendo ainda mais e ganhando espaço nos próximos dez anos. O mercado de educação é imenso e tem oportunidades tanto para empreendimentos B2B,  B2C ou até o B2B2C”, destaca Camargo

 

A pandemia intensificou o processo de imediatismo

Com a expansão do coronavírus, a partir de março de 2020, a sociedade teve de aprender a usar as telas para tudo e realizar suas atividades de forma on-line, seja do trabalho às compras do supermercado, feira, farmácia, encontros, estudos, consultas médicas, etc. Com esse novo costume, o imediatismo se intensificou e as frustrações não existem mais, devido a opção de simplesmente cancelar ou bloquear algo considerado desagradável.

Fala da psicóloga Vera sobre os impactos da pandemia na a saúde mental

“Assim,  vamos criando intolerância às diferenças e aos pensamentos. As pessoas vão vivendo em um espaço imaginário de grande ilusão, onde elas se tornam ainda mais isoladas no seu próprio mundo simbólico. Com isso, as relações ficam cada vez mais superficiais. Por essa razão, acredito na pandemia como fator contribuinte para nos tornarmos mais intolerantes”, finaliza Vera Lúcia.

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