O final de um ano e o começo do próximo são caracterizados por um volume de gastos, tanto com presentes quanto com as festividades, viagens e outras coisas. No entanto, durante os dias seguintes, é necessário controlar e cuidar bem dos seus recursos financeiros para não perder o rumo da situação. Sendo assim, um planejamento pode ser uma alternativa essencial para começar bem o novo período. Então, para cuidar da remuneração do seu estágio, fique até o final desta matéria e anote as dicas do Nube!
Ascensão financeira é a meta da maioria dos brasileiros em 2023
A MindMiners possui o levantamento das principais expectativas a cada virada de ano, tanto para 2022, como para esse, os resultados foram parecidos. Em ambos instantes, a principal meta esperada pela população é aprimorar o seu viés financeiro. No primeiro período, de acordo com a instituição, 68% do total de entrevistados tinham esse como o principal objetivo. Já para o momento atual, 54% dos respondentes também querem priorizar o âmbito monetário.
Para os jovens, o estágio ou o programa de aprendizagem podem ser o caminho para conquistar a independência financeira
Entrar no mercado de trabalho é um passo de extrema importância para estimular a consciência sobre esse aspecto. Com a intenção de dar oportunidade para os iniciantes, as duas modalidades não exigem uma experiência profissional anterior e podem ser uma maneira efetiva de alcançar a remuneração. Isso porque a partir de certa idade surge a vontade de ter suas próprias coisas, logo, a busca pelo primeiro emprego se inicia. Dentro das duas possibilidades, a faixa etária mínima determinada para participação é baixa, sendo para o estagiário 16 anos e o aprendiz 14. Além disso, existem outras vantagens para os contratados, como a carga horária reduzida, para não interferir no desempenho acadêmico, entre outras.
Afinal, o que as pessoas fazem com o dinheiro?
Segundo uma pesquisa feita pelo próprio Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), a partir do questionamento: “O que você faz com o seu dinheiro?", a maioria dos participantes revela ter o costume de guardá-lo. Com 10.980 participantes, 37,99% disse fazer aplicações para obter segurança no futuro, nessa mesma linha 33,03% poupa uma pequena parte, mas alegam durar pouco, já 22,64% paga as dívidas, porém elas não acabam, por fim, apenas 5,86% consegue gastar tudo.
Outra apuração do agente de integração, nesse mesmo tema, pergunta por qual motivo os indivíduos preservam uma determinada quantia. Dos 21.513 contribuintes, 39,79% pretende fazer uma poupança, 32,89% economiza para não passar apuros, 11,91% guarda para quitar as inadimplências, 9,69% conserva o dinheiro em função de ter uma previdência, já 5,71% tem a intenção de reduzir as despesas.
Como cuidar bem dos seus ganhos?
Para 97% dos participantes de uma apuração da Provu, uma boa educação e organização podem ajudar a evitar o estresse gerado pela falta de cuidado financeiro. “Embora venha evoluindo, principalmente com conteúdos na Internet, historicamente a população não tem um forte incentivo à educação nesse segmento. No entanto, a pesquisa da Provu já mostra como os brasileiros têm consciência do quanto as noções básicas sobre dinheiro são importantes, até mesmo, na saúde mental. Então, reconhecer o problema e buscar informações são fundamentais para gerar mudanças de comportamento, as quais incentivam conquistas no futuro”, diz Marcelo Ramalho, CEO da Provu.
Para seguir com efetividade o conselho do especialista, a Fincare N26 deixa cinco dicas de como estruturar uma organização monetária pós festas:
1 - A pergunta é: por que economizar?
O primeiro passo é determinar o motivo pelo qual você quer guardar dinheiro. Imagine quais itens irão te fazer feliz? Sim, é um raciocínio muito mais emocional ao comparar com o racional. Pode ser algo do dia a dia a médio ou longo prazo, mas é bom ter alguma coisa clara na cabeça nos momentos de economia, dessa forma, o sentimento não é tristeza, mas sim alegria ao lembrar da sua prioridade.
A chave do sucesso é tentar criar um objetivo específico, mesmo ele sendo difícil. Assim, você vai ter mais energia para poupar recursos. Tudo isso, apenas entendendo qual é sua real motivação, criando metas bem estabelecidas e realistas. O objetivo ajuda a manter o foco, mesmo quando as finanças não estiverem no mundo ideal.
2 - Uma meta de curto prazo é diferente de uma a longo prazo
Diferencie as metas de curto e as de longo prazo. Combinar propósitos de pequeno e grande limite podem tornar os planos mais desafiadores, simples de serem alcançados. Antes de começar a colocar suas estratégias em prática, confira se as suas definições de são realistas. Até porque é decepcionante se fixar em um alvo inatingível e utópico
3 - Monitore seus gastos
É importante saber exatamente quanto entra e sai de dinheiro todo mês da sua conta. O melhor é acompanhar suas arrecadações e investimentos por um período de 30 dias, anotando todo e qualquer gasto em uma planilha, um papel ou em um aplicativo.
4 - Separe seus gastos fixos dos variáveis
Por um lado os gastos fixos não apresentam muita margem de manobra para guardar dinheiro, os gastos variáveis podem ser mais flexíveis. Isso não quer dizer parar de sair ou se divertir, mas sim, manter uma rotina diferente para ajudar nessa missão de preservação. Uma dica para considerar em relação aos gastos variáveis é preparar suas refeições em casa em vez de comer fora, ou escolher por exemplo um dia na semana para não ter nenhum gasto desse tipo.
5 - Planeje o orçamento do mês
Uma opção é usar o método 50/30/20, ele sugere a distribuição do seu total da seguinte maneira: 50% para gastos fixos, como aluguel e outros boletos; 30% para os custos variáveis e 20% para guardar ou pagar alguma conta atrasada. Considere automatizar essa divisão de sua renda todo início de mês. Ao fazer isso, você vai deixar só 30% da sua renda para gastar livremente, sem se preocupar se está deixando de economizar ou gastando demais.
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