A ética corporativa é composta por um conjunto de normas e regras direcionadoras do comportamento de uma organização frente às adversidades do mercado. Para garantir a sobrevivência nele, manter uma boa reputação é fundamental para alcançar resultados promissores. Seja de grande ou pequeno porte, há a necessidade de conquistar o público por meio de valores respeitáveis. Logo, acompanhar os debates e opiniões da sociedade se faz necessário para seguir o devido ritmo das ações e posicionamentos a serem adotados. Sendo assim, compreenda nesta matéria como abraçar tanto os colaboradores quanto os clientes a partir de certos princípios.
A importância da ética empresarial
De acordo com um levantamento realizado pela Global Tolerance, organização internacional de relações públicas e comunicações, 42% dos funcionários priorizam atuar em firmas preocupadas com a influência positiva nas comunidades e sua moralidade. Principalmente entre os millennials, geração na qual 64% dos entrevistados dizem não cogitar trabalhar em uma corporação com práticas de responsabilidade social fraca. Dessa forma, a orientação quanto à postura das entidades estão se tornado cada vez mais importantes para seu crescimento.
Ademais, conforme outra pesquisa desenvolvida pela Compliance Cosmos, 84% dos candidatos a uma oportunidade apontam sobre a relevância da reputação da concedente da vaga na hora de escolher fazer parte do time ou não. Outros 50% dos entrevistados desconsideram a possibilidade de operar em um local com má fama, até mesmo com um aumento salarial. Desse modo, 84% dos participantes trocariam a sua atual companhia por uma mais prudente.
Nesse contexto, a política das instituições está em constante avaliação do público, tanto para possíveis parcerias quanto para futuros integrantes do staff. “Uma reputação negativa também pode prejudicar a imagem da sua marca aos olhos dos clientes e investidores e levar a uma queda nas vendas e baixo crescimento. Por esses motivos, é importante mantê-la e investir na construção de confiança, um forte conjunto de valores corporativos e um senso de ética entre sua equipe”, afirma Mayara Zunckeller, gerente de operações na TÜV Rheinland.
Atualmente, o fácil acesso a informações do mundo globalizado facilita a investigação do histórico das organizações e seus possíveis desvios de caráter. Dessa maneira, proceder com ações limpas interna e externamente é fundamental. “O Ethical Investing é uma estratégia de investimento na qual os valores éticos do empreendedor (morais, religiosos, sociais) são o objetivo principal, juntamente com bons retornos. Muitos investidores já demandam por empresas consideradas socialmente responsáveis. Isso significa tratar seus funcionários com respeito, criar produtos e serviços sustentáveis e evitar práticas comerciais antiéticas”, complementa Mayara.
O alinhamento ético com a diversidade
Em setembro de 2015, a Assembleia Nacional das Nações Unidas (AGNU) estabeleceu 17 metas globais, denominadas como Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Dentre elas, diversas questões são abrangidas: desenvolvimento social e econômico, pobreza, fome, saúde, educação, aquecimento global, igualdade de gênero, água, saneamento, energia, urbanização, meio ambiente e justiça social. Portanto, para manter uma empresa consciente viva, é preciso alinhar-se com tais premissas.
Nessa circunstância, um país com a imensidão territorial como o Brasil, é indiscutível a pluralidade abrangida. Tendo em vista a sua constituição por povos distintos, são inúmeras as particularidades encontradas por essas terras: culturas, estilos de vida, histórias, sotaques, idades, corpos, etnias, gêneros e orientações sexuais. Diante disso, saber conviver com essas singularidades e preparar os espaços para o seu devido acolhimento se faz indispensável.
Infelizmente, a população ainda dissemina muitos preconceitos em pleno século XXI. No ambiente de trabalho, é preciso reforçar a concepção de representatividade, inviabilizando possíveis brechas quanto à opinião ou ideia preconcebida sobre algo ou alguém. “Um grupo formado por pessoas diferentes permite trocas ricas e construtivas. Vale lembrar como a diversidade está intimamente ligada à inclusão. Entretanto, como colocar essas ideias em prática? Provocando reflexões e debates construtivos em direção a novos olhares e a mudanças. Sem tabu e medo de falar sobre problemas estruturais da nossa sociedade”, comenta Marina Bertollucci, Superintendente de Pessoas e Sustentabilidade da TecBan.
Nesse quadro, a gestão deve voltar sua atenção para as discussões e conhecimentos acerca do multiculturalismo. O exercício da reflexão e aprendizado é crucial no processo de inibição da intolerância. Sendo assim, é interessante focar na participação dos funcionários na produção de materiais de pesquisa sobre o assunto. Por meio de dinâmicas internas, é possível abraçar o time e desenvolver o senso de pertencimento. A partir desse mecanismo de escuta, pode-se entender um pouco mais sobre suas dúvidas e interesses. Isso é vantajoso tanto para a politização do estabelecimento, quanto para o fortalecimento do employer branding.
Além disso, deve-se ter em mente o papel fundamental das empresas na otimização de relacionamentos pautados por respeito, acolhimento e alianças sólidas. Quando os consumidores de tal empreendimento percebem a promoção de práticas do bem, há um aumento no movimento de fidelização. Essa colocação ideológica demonstra uma participação ativa com o mundo afora, sem contar com a preocupação e apoio às causas sociais. Por conseguinte, o slogan pode ser um diferencial na esfera comercial.
Torna-se evidente, portanto, como a mensagem deixada pela filosofia da corporação é um reflexo da sociedade. Logo, é imprescindível monitorar as práticas de governança, avaliar o grau de maturidade e identificar os pontos de melhoria. É pertinente frisar: não se trata apenas de publicidade, o seu real envolvimento com a ética e moral consolida a confiança coletiva.
Em suma, a honestidade e transparência qualificam o negócio. Esses proveitos competitivos impactam diretamente nos meios de atuação daquele serviço. “As grandes transformações começam a partir de pequenas atitudes. Reflexões, mudanças de pensamento, postura ou comportamento podem ser desafiadoras. Contudo, são necessárias e fazem parte do desenvolvimento pessoal, coletivo e profissional”, finaliza Marina.
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