Muitas transformações aconteceram nos últimos meses e com isso, foi necessário intensificar o desenvolvimento profissional. Afinal, a rápida digitalização potencializou áreas e skills diferentes quando comparadas a antes da pandemia. Ou seja, o mercado, em geral, teve de se adaptar. Então, jovens estagiários e aprendizes, fiquem atentos!
O olhar do RH
Apesar dos novos ajustes, o departamento de recursos humanos (RH) entendeu a necessidade de manter seus talentos em treinamento e aprendizagem. Afinal, assim eles continuam crescendo em suas carreiras e contribuindo com a inovação e o sucesso de suas companhias.
No entanto, para a people and happiness head da Tribal para México e Estados Unidos, Natalia Alvarado, antes de implementar ferramentas e recursos de qualificação, é importante analisar as necessidades da marca. “Uma maneira simples de analisá-las é enviando uma pequena pesquisa para detectar as necessidades e descobrir quais pontos desejam se concentrar”, explica.
Nessa averiguação, você pode incluir questões sobre como cada um enxerga suas habilidades e pontos de atenção. “É recomendado ter em mente se, para a função exercida, existem necessidades ou certificações específicas, por exemplo. Quanto mais informações forem coletadas, mais fundamentos você terá para construir a estratégia”, continua a especialista.
O próximo passo é fazer um orçamento considerando os recursos necessários - consultores externos, plataformas de aprendizagem, livros, programas ou conferências para auxiliar o time - e, aqui, a área de finanças é uma aliada. “Para isso, é importante desenhar um plano de retorno sobre o investimento, mapeando formas de avaliar todo o esforço do seu programa”, descreve a people and happiness head.
Qual a função do líder?
Vale lembrar: o líder é o guia e seu objetivo é fornecer subsídios para a equipe progredir. Nesse sentido, os “cabeças” podem criar um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) para cada funcionário. “Assim, eles podem ter sessões com o gestor para alinhar os propósitos profissionais e estabelecer os passos para alcançá-los”, avalia Natalia.
A partir disso, segundo a especialista, é crucial criar um formato no qual eles possam acompanhar as hard skills (contabilidade, Excel e AWS, por exemplo) e as soft skills (comunicação, liderança e empatia, por exemplo). “Estudar não é uma obrigação do contratado e ninguém gosta de se sentir forçado a conseguir algo. Quando colocado dessa forma, qualquer tarefa deixa de ser algo prazeroso”, complementa.
Em vez disso, incentive o hábito desde o início da jornada na corporação. “Você pode criar pequenas campanhas nas quais é possível bloquear um tempo nas agendas para se dedicar a um momento introspectivo de conhecimento”, sugere a head da Tribal.
Portanto, o treinamento e desenvolvimento, popularmente conhecido pelas siglas T&D, são fundamentais em todas as organizações. “Por isso, é essencial todos os internos se dedicarem nessa progressão pessoal para alavancarem também em suas carreiras”, conclui Natalia.
É uma relação de ganha-ganha
Segundo levantamento da Universidade da Califórnia, um trabalhador feliz é, em média, 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% mais em relação aos demais. Ou seja, está aí a preocupação com o bem-estar e motivação coletiva dos RHs das organizações.
“Quando acreditamos nas pessoas, caminhamos para uma direção de comprometimento e realização. Isso torna esse momento tão especial”, comemora o CEO e cofundador da Dialetto, Jonatan da Costa. Para isso, existem diversas ações as quais oportunizam o avanço intelectual e, além disso, tornam o escritório um ambiente inovador e aconchegante.
Pensando nisso, o dirigente elencou algumas dicas para alavancar a gestão de gente. Veja:
1. Fortalecimento da cultura
“Em nossa jornada, construímos uma cultura de pessoas para pessoas, com transparência dos processos, abertura para todos terem voz e se sentirem produtivos e evoluídos. Todos esses fatores resultaram nessa conquista, fazendo jus ao certificado de melhores empresas para se trabalhar”, diz. Logo, voltar o olhar para os indivíduos é a palavra-chave.
A companhia em questão, inclusive, contrata profissionais compatíveis com a cultura — os futuros talentos são selecionados por habilidades comportamentais, e depois pelas aptidões compatíveis com a função a ser exercida. “Um operador alinhado com esses costumes vai se desenvolver facilmente dentro da proposta do negócio”, explica.
2. Engajamento
Um dispositivo de comunicação geral no qual seja possível registrar o humor no dia, enviar feedbacks, acompanhar o PDI e acessar um ranking de engajamento com premiações, são medidas de motivação e entrosamento dos sujeitos.
3. Capacitação
Promover a participação da equipe em eventos e especializações é fundamental para o cooperador perceber o quanto a instituição se preocupa em evoluí-lo e inseri-lo cada vez mais no ecossistema de tecnologia. “Nós atuamos com discurso e prática de ‘pessoas para pessoas’ e elaboramos ações internas para ter o trabalhador motivado ao exercer suas funções e contribuindo no crescimento da marca”, finaliza Costa.
De dentro para fora
Ademais, a Happy Code fez uma análise para identificar as principais aptidões cada vez mais exigidas, independentemente da área de atuação. Sendo assim, além do letramento digital e da orientação por dados, será necessário desenvolver também o lado socioemocional, como resiliência e empatia.
A conjuntura está cada vez mais dinâmica, incerta e em constante mudança. Então, o profissional capaz de lidar com a flexibilidade e a adaptabilidade terá mais facilidade para circular no mercado. Bem como quem colocar a criatividade para jogo, exercer a capacidade de resolver problemas, ter pensamento analítico e senso crítico e ser resiliente.
Portanto, alinhe-se com as tendências. Se você é uma entidade, ofereça qualificações para o staff, o retorno é garantido! Acompanhe nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diariamente e temos opiniões de diferentes especialistas. Assim, você se mantém atualizado e ainda se destaca no universo corporativo. Conte com o Nube!