As apostas do mercado de trabalho para 2022 são esperançosas. As chances da sua carreira ganhar destaque ou passar por alguma turbulência continua dependendo muito do candidato. Então, estagiário ou aprendiz, seja pontual e foque na sua inteligência, pois esse promete ser um ano de fortes emoções.
Adaptação é a palavra-chave
Quando se compreende os movimentos naturais das questões micro ou macro, torna-se mais forte. “É uma espécie de ‘darwinismo’ corporativo. Uma coisa não muda: bons profissionais sempre são abordados, mantidos ou buscados pelas empresas. Por isso, não se ancore em PIB enfraquecido, dólar volátil, ano eleitoral, governo ou congresso de direita, esquerda ou centro”, diz o headhunter e especialista em processos de transformação e profissionalização, Marcelo Arone.
Para o vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), Alexandre Slivnik, tais circunstâncias delicadas trazem contrapontos positivos e negativos para quem quer entrar e realocar no universo laboral. “Esses momentos acabam dificultando as coisas, principalmente porque o número de vagas diminui. Contudo, durante esse período, as melhores e mais competidas oportunidades aparecem. Logo, quem tiver uma melhor preparação e a capacidade de resolver problemas complexos, normalmente, conseguem essas vagas mais desejadas”, revela.
Sendo assim, independentemente das crises ou conflitos mundiais, bons talentos não ficam “parados” ou sem receber propostas. “Muitas companhias estão retomando as contratações agora e têm buscado profissionais e pessoas estratégicas com alto grau de inteligência emocional e técnica para esse novo contexto”, explica o headhunter.
De acordo com ele, se o foco é fazer alguma mudança na carreira, a dica é: não perca tempo! “Historicamente, um ano de eleições tem apenas três trimestres, pois o último está perdido. Em 2022 ainda teremos a Copa do Mundo em novembro. Ou seja: temos pouco mais de um semestre de mercado aquecido”, analisa Arone.
Esteja disposto a aprender
Para Slivnik, é preciso seguir em constante busca por inovação e conhecimento. “Em dado ponto, a experiência pode se tornar irrelevante e a sua disposição para aprender toma o espaço. Segundo pesquisas, 65% das crianças no futuro irão trabalhar em empregos ainda inexistentes. Isso mostra como precisamos criar uma flexibilidade visando uma constante evolução e o melhor entendimento sobre si mesmo”, aconselha.
Assim, a tecnologia é um elo fundamental nesse caminho. “Os países mais desenvolvidos, por exemplo, estão ensinando crianças a programar porque essa lógica vai ajudar em diversas áreas de atuação daqui algum tempo. Então, não é simplesmente aprender a manusear um equipamento, mas entender sobre como ele funciona de maneira geral”, pontua o vice-presidente.
Essa necessidade deve fazer parte da vida de qualquer trabalhador. “É comum ver pessoas de 60 ou 70 anos de idade fazendo faculdade, principalmente porque a perspectiva de vida é cada vez maior. Se podemos viver mais, também podemos seguir em busca de aprendizados. Nunca é tarde para mudar e fazer algo prazeroso”, relata o palestrante.
Conforme Slivnik, não se deve manter o foco em aprimorar pontos fracos, pois as virtudes o diferenciam. “Ao fazer uma análise e identificar suas fraquezas e virtudes, potencialize suas destrezas. Isso é muito importante para alcançar reconhecimento e estabilidade”, finaliza.
Portanto, se ajustar diante de todas as situações é determinante. Acompanhe nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diariamente e temos opiniões de diferentes especialistas. Dessa forma, você se destaca no universo corporativo. Conte com o Nube!