No início dos anos 70, após o psicanalista alemão, Freudenberger, se autodiagnosticar com um intenso esgotamento profissional recorrente, denominou-se esse mal como Síndrome do Esgotamento Profissional. Logo depois, passou a ser conhecido como Síndrome de Burnout, do inglês to burn out. Certamente, você, estagiário ou aprendiz, já ouviu falar sobre isso!
Como identificar?
A doença associada ao estresse extremo e contínuo no ambiente de trabalho, acaba gerando um estado de exaustão física, emocional e mental. Isso pode ser causado pelo excesso de cobranças, seja para cumprimento de horas e datas impossíveis de realizar, pela sobrecarga mental ou situações tensas, desarmoniosas e opressivas.
Os sinais podem ser:
- Cansaço mental e físico extremos;
- Irritabilidade e agressividade;
- Dificuldade de concentração e lapsos de memória;
- Insônia;
- Baixa autoestima;
- Desânimo;
- Depressão;
- Dores de cabeça;
- Sentimentos de fracasso;
- Isolamento social.
Sendo assim, ter um tempo ocioso durante a jornada é importante. Esse termo é usado para se referir ao “não fazer nada” ou não ter atividade nenhuma. “Quando deixamos de prestar atenção em algo e nos permitimos divagar, algumas áreas cerebrais específicas são ativadas, constituindo para a chamada rede de modo padrão (default mode network). Grosseiramente falando, seria algo como o ponto morto no câmbio do carro. Ou seja, não ficamos sem pensar em nada, mas os pensamentos fluem sem foco, sem uma direção específica”, explica a psicóloga e fundadora da Clínica Ame.C, Monica Machado.
O cérebro é programado para funcionar um certo período, logo, quando estamos acordados. “O descanso principal desse órgão ocorre quando dormimos. Ele se refaz, organiza e consolida memórias e se prepara para absorver novas informações. No trabalho, constantemente precisamos de muita atenção e concentração, resultando em um grande cansaço físico e mental. Então, está aí a importância de fazer interrupções”, alerta a especialista.
Tome medidas contra o esgotamento
Sendo assim, a dica é: saia um pouco da frente do computador, levante-se e dê uma volta. Além disso, é necessário ter autoconhecimento e fazer coisas prazerosas como ler, assistir filmes ou sua série preferida, passar o tempo com familiares e amigos, bem como passear e viajar.
Em geral, quando o foco do profissional consiste justamente na criação, conforme Monica, outras medidas podem ser adotadas pela companhia como a flexibilização do seu sistema laboral, dando liberdade ao funcionário para, por exemplo, atuar de casa ou coworking, dress code livre, horários maleáveis, etc. Ou seja, empresas: inovem.
Um exemplo de uma destas práticas é a Terapia do Som (Sound Healing). “Ela é uma grande aliada na gestão de pensamentos por ser um experiência facilitadora do relaxamento profundo, acalma a mente, diminui os níveis de estresse e tensão, melhora a qualidade do sono, nos auxilia a ampliar a percepção e consciência sobre nós mesmos e resgatar nossas próprias ferramentas de equilíbrio e harmonia”, sugere a meta-coach em Neuro-Semântica, sound healer e terapeuta da Naomm, Karina Siervi.
“Em um caso recente, uma paciente estava à beira de um Burnout, com dificuldades de se expressar no ambiente corporativo e até mesmo de pedir ‘socorro’. Com cerca de três sessões ela começou a se perceber em um novo estado emocional, energético e mental”, avalia a sound healer. Sendo assim, é um benefício visível e, a curto prazo, pode cooperar muito.
“De qualquer modo, experimente mudar seus hábitos. A hora do almoço e os poucos instantes como ir ao banheiro não contam. Permita-se ter minutos de ociosidade. Você perceberá a diferença ao final do expediente, sem ter a sensação de carregar uma tonelada nas costas o dia inteiro”, complementa a psicóloga. Portanto, invista em você!
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