Os últimos dois anos foram difíceis em todo o mundo. Entretanto, o avanço da vacinação e a consequente queda no número de casos de Covid-19 possibilitaram uma retomada da economia. Contudo, a crise foi grande e será necessário gestores, funcionários e estagiários terem cautela nesse momento.
A importância de manter os pés no chão
Após esse período de dificuldades, o desejo dos dirigentes é recuperar o tempo perdido. Para o presidente da Mesa, Luiz Marcatti, a fragilidade econômica e as incertezas políticas são obstáculos. “As empresas devem operar com um conservadorismo ainda mais intenso. O Brasil inicia o ano com inflação nas alturas, combustível caro, escassez de insumos e um governo sem condições de investir”, explica.
Apesar desse cenário, Marcatti continua apostando no potencial do país. Um ponto positivo, destaca, é a perspectiva de continuidade da onda de aberturas de capital na bolsa. “A expectativa é de mais IPOs [sigla em inglês para ofertas públicas iniciais de ações] em 2022. Entretanto, os investidores devem ser mais seletivos”, ressalta.
Neste ano, observa o especialista, nosso país continuará atraente para os investidores estrangeiros, incentivados principalmente pelo dólar alto. “O receio dessas pessoas está mais relacionado à parte política”. Além dos planejamentos com base em diversos contextos e ponderações, a preocupação dos empresários estará voltada às eleições de outubro. “Os extremismos não são o melhor caminho para o ambiente de negócios. Para voltar a crescer, precisamos de um planejamento independente de interesses eleitorais”, afirma.
O planejamento estratégico
Umas das características comuns entre executivos de qualquer área de atuação, são as metas e desafios. Se o olhar do gestor e da equipe estiverem voltados para o procedimento, isso pode ajudar a marcar muitos pontos, como vender mais, reduzir custos e apresentar resultados e lucros.
Embora nem todos tenham o domínio das técnicas e metodologias capazes de simplificar esse caminho, deve ser o objetivo de todos. “Se formos buscar a definição de planejamento em qualquer dicionário comum, encontraremos a explicação sobre um conjunto de mecanismos sistêmicos baseado em processos para contextualizar e definir o estabelecimento de metas, a mobilização de recursos e a tomada de decisões”, comenta o engenheiro Valêncio Garcia.
Atualmente, os trabalhadores são pressionados para realizar tarefas de longo prazo em um período mais curto. “Ao meu ver, falta mesmo é programar estrategicamente as ações. É preciso evitar, por exemplo, a perda de tempo e o gasto de energia em atividades desnecessárias”, ressalta Garcia.
Sendo assim, o especialista chama atenção de como o foco deve ser no cliente. “Ele é visto como um investimento duradouro, assim como o retorno por ele gerado. É preciso definir o público alvo com clareza, além de saber a representatividade dele para a corporação”. Essa é uma das tarefas mais difíceis de um empreendedor.
Para isso, o engenheiro cita quais variáveis podem influenciar nesse sentido:
- Porte da companhia;
- Faturamento;
- Quantidade de funcionários;
- Filiais;
- Tempo de existência;
- Importadora ou exportadora;
- Poder aquisitivo da região;
- Mobilidade urbana;
- Nível de escolaridade;
- Idade da população.
Após essa etapa, sua preocupação deve ser em como atingi-los. Nos dias atuais, a tecnologia é uma grande aliada e pode facilitar essa missão. Para conquistá-los, aposte em uma comunicação interativa e direcionada. “Esteja presente no Google, Yahoo, Bing, blogs, e redes sociais como LinkedIn, Instagram e Facebook. Entretenha e eduque por meio da produção de conteúdos. Disponibilize artigos, vídeos, e-books, webinars, e-mail marketing, entre outros”, finaliza o empresário.
Portanto, tenha sempre propósito em seu empreendimento e vá no seu tempo. Este ano tende a ser melhor, mas não se precipite. Se deseja contar com estagiários e aprendizes para te ajudar nessa missão, conte com o Nube!