A aceleração digital na pandemia potencializou a área de tecnologia. Sendo assim, existem muitas vagas, mas poucos candidatos. De acordo com estudo da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, a demanda por experts de TI entre 2019 e 2024 poderia alcançar até 70 mil, mas o número de formados não ultrapassava os 50 mil. Então, se você pretende adentrar no setor, dar início a uma faculdade ou fazer um estágio, é preciso organizar um plano de carreira. Esse será o norte da sua jornada.
Como encontrar bons profissionais?
Para o CEO da Mobile2you, Caio Bretones, sempre foi um desafio para o time de recrutamento e seleção encontrar bons talentos, muito pela falta de qualificação e experiência dos candidatos. “Com a Academia Mobile abrimos espaço para os jovens desenvolvedores. A criação e lapidação de profissionais é como uma ‘categoria de base’“, diz.
Tal projeto, lançado em 2016, já capacitou dezenas de indivíduos como forma de contribuir com toda a indústria. Afinal, quanto mais capacitados, maior será o crescimento e a credibilidade atribuídos ao ecossistema do setor. “Esse treinamento é disponibilizado aos novos colaboradores, mais uma ferramenta de redução do turnover. Sempre buscamos proporcionar as melhores condições para a nossa equipe”, destaca o dirigente.
Um dos benefícios de contratar os mais jovens, é moldá-los com as técnicas e particularidades da companhia e evitar os chamados “vícios” adquiridos em outras experiências. Isso acontece muito com o estágio ou a aprendizagem. Por isso é uma ótima oportunidade.
Capacite e engaje
É o caso do Filippe Carvalho, participante da “Academia Mobile” desde o início. Ele começou como estagiário de programação e teve ascensão nas posições, tornando-se diretor de operações (COO) e sócio da Mobile2you. Para ele, a qualificação fornecida fez muita diferença desde a contratação e vê nessa iniciativa a chance de continuar ensinando e estruturando o conteúdo programático para os aspirantes.
“Para trabalhar com tecnologia é necessário saber: tudo está em constante evolução. Novas ferramentas surgem o tempo todo e é essencial estarmos preparados para assimilar essas novidades. Continuar me qualificando, enquanto atuo na área tem sido, de fato, bastante enriquecedor”, destaca o COO. Ou seja, o termo lifelong learning também entra nesse cenário.
Dentro da trilha de conhecimento, os times podem se aperfeiçoar nas inovações focadas em front-end (aplicativos nativos ou híbridos) e back-end. A iniciativa também funciona em parceria com universidades estaduais, federais e privadas de diversos estados do Brasil, como a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Com o mercado cada vez mais competitivo, a vantagem não está no produto, processos, preço ou outros fatores facilmente copiáveis, mas, sim, na relação entre os funcionários e a conexão de cada um com a corporação. Então, certamente, oferecer capacitações aos internos é uma maneira de engajar e ser escolhido por futuros pretendentes.
Sendo assim, diferentes benefícios e incentivos podem surgir no futuro também, principalmente olhando o novo viés no universo dos negócios. Portanto, lembre-se: as maiores mudanças são de dentro para fora. Organize a sua!
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