Com a alta demanda do mercado de trabalho por mão de obra capacitada, as experiências culturais e acadêmicas se tornaram grandes diferenciais para a escolha de um estagiário ou jovem aprendiz. Por isso, vale incluir tudo no currículo (CV). Quanto mais recheado, melhor. Entenda melhor sobre o assunto!
Quanto mais, melhor!
A expressão curriculum vitae (CV), do latim, significa percurso de vida. Sendo assim, seu documento deve expressar muito além da sua formação e experiência profissional, se houver. Para a mentora de carreiras e marcas pessoais globais e co-founder e sócia da Iventys Educação Corporativa, Marcela Brito, é preciso expor quem você é.
“A carreira é uma construção, ela envolve vários aspectos da vida, desde a alimentação até crenças, valores e a forma como se relaciona com as pessoas”, diz. Ou seja, é uma concepção do indivíduo por inteiro. Afinal, todas as ações refletem na vida laboral, não dá para separar muito bem as coisas.
“Eu nunca gostei da ideia de ficar presa a conceitos, opiniões e decisões. A minha profissão de base é uma base literalmente”, explica. Por isso, é preciso tentar novos horizontes e buscar sempre novos conhecimentos para se encontrar na área e se colocar no mercado de trabalho.
Nesse sentido, segundo o CEO da maior edutech de intercâmbios do Brasil, a Universidade do Intercâmbio, Vinícius Nunes, incentivar a busca por vivências internacionais é essencial para conquistar boas colocações. “O intercâmbio não é apenas para estudar outra língua, mas também para aprendermos mais sobre um universo distante do nosso dia a dia. Isso enriquece todos os aspectos da nossa vida”, conta.
Adquira bagagem cultural e profissional
Para o CEO, além de levar uma bagagem cultural significativa, a viagem pode fortalecer o networking e ampliar a rede de contatos, permitindo mais possibilidades de atuação na área desejada. “No intercâmbio, seja ele para estudar ou para trabalhar, é importante buscar mecanismos para fortalecer seus relacionamentos. A partir dessa vivência, outras portas podem se abrir”, expõe.
Apesar dessa construção, é necessário mostrar amadurecimento nesse pós-experiência internacional. Por isso, muitas empresas vêem com bons olhos essa bagagem, pois identificam soft skills como a resiliência, flexibilidade, responsabilidade e a capacidade de adaptação, consideradas essenciais para a operação em equipe.
Portanto, é essencial desfrute dessa oportunidade para conquistar diplomas em instituições internacionais, sejam de cursos de curta duração ou até mesmo especializações. “Quando a gente vai para fora do Brasil, tudo é novidade, principalmente se existir a possibilidade de conseguir um certificado global. Por isso, aproveite para fazer em paralelo aulas de verão, muitas têm esse modelo de capacitação. No entanto, se você vai a trabalho, é interessante investir em graduações e pós para dar um upgrade completo”, sugere Nunes.
Diante do home office, essa realidade ficou mais próxima. Afinal, é possível cumprir a carga horária mesmo estando em outro país e fuso. Inclusive, de acordo com o estudo da Universum, com estudantes universitários no Brasil, ocorreram muitas transformações nas perspectivas de busca por uma vaga, por exemplo. Conforme o levantamento, 83% dos entrevistados afirmaram sua preferência pela modalidade. Ou seja, a flexibilidade quebra fronteiras.
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