A criatividade está presente em todas as áreas durante nossa vida. Para alguns, trata-se da inteligência se divertindo. Na infância, está atrelada a artes, como o desenho. Na adolescência atual, se reflete em vídeos nas redes sociais. Já na idade adulta, ela é chamada de inovação. No entanto, isso pode ser praticado e melhorado, aumentando sua capacidade e ajudando nos estudos, estágio ou emprego.
A criatividade
Nos dias de hoje, é uma das soft skills (habilidades comportamentais) mais úteis e vantajosas para os profissionais. Afinal, é fundamental para se destacar no mercado e estar sempre com novidades e se diferenciando dos concorrentes. "Ser criativo é ser capaz de enxergar situações de ângulos novos, de conectar entre si ideias à primeira vista não relacionadas e de encontrar soluções para problemas complexos", diz a instrutora de criatividade e design da Udemy, Bruna Ruschel.
Para a neurociência, essa competência resulta da combinação das atividades já registradas em partes do nosso cérebro. A partir dos nossos cinco sentidos, são recombinadas todas as informações adquiridas no hipotálamo e, a partir disso, cria processos de aprendizagens essenciais para o desenvolvimento.
Assim, essa característica está associada à habilidade de enxergar algo aparentemente não acessível aos olhos. Com isso, precisamos de atitudes inovadoras, para estimular o bom funcionamento da mente. Sendo assim, é necessário trabalhar com três grandes princípios: novidade, variedade e desafio crescente.
Dessa forma, é preciso estar sempre se exercitando nesse sentido, pois o resultado virá. “Nossas tarefas, a pluralidade e a complexidade delas em cada etapa da vida tem um impacto sobre o funcionamento do cérebro mais tarde”, explica a diretora pedagógica do método Supera, Patrícia Lessa. Portanto, desde o nascimento, isso pode ser estimulado.
Para Bruna, as empresas têm o dever de estar sempre incentivando seus colaboradores para evoluírem nesse atributo. “É importante o investimento em capacitação e cultura. Além disso, é preciso tempo para estudar. Isso deve ser concedido pelas corporações”, ressalta.
Dessa forma, veja algumas dicas para se aprimorar nessa propriedade:
Mantenha a mente aberta: quanto mais diversificado for o seu grupo de amigos, melhor. Conviver com pessoas de outras áreas de atuação e com pensamentos diferentes pode ajudá-lo.
Enxergue o problema: se a solução não aparece, talvez você esteja tentando responder à pergunta errada. Questione.
Invista no conhecimento e em experiências: quanto mais experiências e conhecimento um funcionário tem, mais criativo ele pode se tornar.
Combine ideias antigas: os melhores insights vêm da combinação de ideias. Por exemplo, escolha duas palavras aleatoriamente de um texto e invente uma ligação entre elas. É um bom exercício!
Organize brainstormings: é uma das formas para as organizações estimularem as novas ideias, a flexibilidade de pensamento e a originalidade. “O encontro da equipe para criar possibilita fundir vários conceitos em um só", destaca a instrutora.
Use a emoção: transforme a ansiedade e o estresse em coisas boas. Assim, o trabalho funciona como uma espécie de terapia autoadministrada.
Não se acomode nem seja inflexível: assim como existem algumas atitudes para ajudar, outras atrapalham. Ter o pensamento de já saber tudo, restringir-se a apenas um tipo de conhecimento, ser preconceituoso e escolher sempre a primeira solução são alguns exemplos.
Exercite seu cérebro: leia sobre diversos assuntos, vá a lugares onde você nunca foi, faça amigos e pratique ginástica cerebral (atividades para ativar os neurônios). Manter as conexões ativas é a principal receita.
Portanto, esteja sempre exercitando a sua mente para se destacar. Caso busque uma oportunidade de estágio para demonstrar seu talento para o mundo, acesse o nosso painel de vagas!