Com o fim de ano, vêm as listas de desejos para o próximo ciclo e as mudanças a serem feitas. Nesse sentido, segundo o relatório “Protegendo o Futuro do Trabalho”, 53% dos brasileiros querem mudar de profissão após a Covid-19. Dentre os motivos, estão: equilíbrio entre vida pessoal e profissional (50%), a busca por um salário mais alto (49%), anseio por uma função mais significativa (31%), reduzir a carga horária (31%) e atuar por prazer (14%). Você está entre eles?
O pós-pandemia
A pandemia, além de mudar os hábitos sanitários, trouxe algumas transformações de comportamentos pelo tempo de isolamento social, sensação de morte estar mais próxima e até mesmo da perda de entes queridos. Assim, a impossibilidade de manter contato físico, por exemplo, levou as pessoas a terem mais tempo consigo mesmas, refletindo sobre seus dias vividos até aqui e sobre como gostariam de passar os próximos.
“Depois de tudo isso, os indivíduos querem aproveitar e tentar experiências novas. Esse fenômeno não é exclusivo só do Brasil, ocorre também em vários outros países do mundo”, afirma o professor universitário e mentor conhecido como Doutor Carreira, Jorge Penillo. A situação também se enquadra para quem está pensando em mudar de área.
"Atualmente, quase ninguém quer preencher as antigas vagas. É como se tivessem tomado consciência de suas escolhas e de como chegaram até os dias de hoje profissionalmente. Durante a pandemia, muita gente gostou do home office por inúmeros motivos - como se livrar do trânsito intenso ou ficar afastado de líderes opressores”, complementa o autor do livro “Iniciando uma carreira brilhante”.
Com isso, para ele, agora, o ofício precisa fazer sentido e ter um propósito envolvido. “A cada dez clientes nas minhas sessões de mentoria, sete optam por uma transição. Os seres humanos querem tentar o inédito, seja no mundo corporativo ou no empreendedorismo”, continua Penillo.
Pensando nisso, o professor elencou alguns pontos fundamentais para ajudar a identificar a hora certa de dar este passo, a qual, muitas vezes, se confunde com a necessidade de apenas uma fase de descanso. Veja:
Sonho na prática
Segundo dados estatísticos pré-pandemia da ISMA (International Stress Management Association), 72% das pessoas estão insatisfeitas com suas atividades. Para o Doutor Carreira, quem está muito distante do chamado “sonho de infância”, tem mais chance de ser infeliz e, por consequência, menos produtivo.
Efeito #sextou
Você só ama e enaltece a sexta-feira como o melhor dia da semana? Quem, na quinta-feira, já fica procurando memes na Internet para postar no dia seguinte em relação a isso, deve ficar atento para identificar se está se dedicando à coisa certa.
Mau humor
Você termina o expediente de mau humor sem saber o motivo? Se o estado emocional for de total desânimo, apatia, nervosismo e ignorância para responder os próximos, talvez seja a hora de um novo trajeto.
“Contudo, mudar de profissão requer um mínimo planejamento para se capacitar e ficar apto para realizar as funções da nova área. Com o avanço da tecnologia e do meio digital, alguns cursos estão passando por atualizações e outros estão sendo criados devido às novas profissões. O mercado sempre sofre algumas alterações e a sociedade precisa acompanhá-las”, explica o CEO do Cebrac (Centro Brasileiro de Cursos), Rogério Silva.
Portanto, se qualificar é dar um passo à frente muito importante na concretização da tão requisitada jornada. Os custos nesse processo são investimentos e o valor retornará para você da forma mais gratificante possível. Lembre-se: tudo tem um início.
Por isso, com foco e alinhado aos seus objetivos, o sucesso é certo! O próprio Cebrac, por exemplo, é um lugar legal para começar. Além disso, o Nube indica diversos cursos, eventos e workshops todos os finais de semana no blog, fique atento.
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