Nos últimos meses, critérios inéditos tomaram destaque na hora de analisar o emprego atual ou até mesmo iniciar uma nova jornada. Mudanças nas relações trabalhistas, cortes salariais, os altos e baixos de algumas áreas, carga horária, entre outros são fatores de influência para oportunidades daqui para a frente. Todavia, o foco deve ser a experiência do colaborador a fim de evitar os altos índices de turnover.
Os colaboradores querem ser valorizados
Tudo isso pode ser evitado com uma cultura organizacional forte, sólida e diversa. “Ela é a maior influência sobre como as coisas acontecem no ambiente corporativo. Logo, pode ser uma ferramenta poderosa para trabalhar a retenção de talentos”, explica o CGO do Dialog.c, Gabriel Kessler.
“O custo do turnover de um contratado pode chegar a até duas vezes o valor investido anualmente em seu salário. Esse processo envolve não só encargos trabalhistas, mas também o esforço de contratação e treinamento de um novo integrante”, alerta o fundador e CEO do Comunica. In, Felipe Hotz.
De acordo com análise da multinacional de coworkings IWG, ao ser oferecida uma mesma posição em diferentes empresas, a maior parte dos entrevistados prefere uma base mais flexível e não onde há melhor plano de carreira ou o maior contracheque. Inclusive, segundo pesquisa do Nube com mais de 34 mil respondentes, apenas 9,44% acham um salário alto mais relevante e 16,82% consideram muitos benefícios importantes em uma entidade.
Em contrapartida, a maioria (39,86%) quer ter a possibilidade de chegar a um cargo de liderança e 23,04% busca a maleabilidade de horários. Sendo assim, esse comportamentos das marcas não ficam apenas no papel, mas transbordam também para o dia a dia dos indivíduos. Afinal, os colaboradores passam mais tempo com os colegas e gestores quando comparados com as famílias. Isso só ficou um pouco diferente na pandemia.
“Essa combinação entre impactar profundamente a rotina laboral da instituição e a influência sobre o bem-estar do contratado torna a estrutura interna tão decisiva. Isso no sentido de repelir ou de reter os candidatos da companhia”, avalia o CGO.
O time é o maior marketing de uma companhia
Essa condição faz da instituição, única. “A maneira como os seus funcionários se portam, se vestem, a organização hierárquica das equipes, a comunicação transparente, os processos e a versatilidade geram uma combinação exclusiva”, afirma Kessler.
Quem se identifica com esse jeito de funcionar, se sente parte e a lealdade é conquistada. “Tudo isso é levado em consideração na hora de decidir se deve deixar o cargo onde está pela proposta recebida em outro lugar”, finaliza o dirigente.
Nesse contexto, o valor de uma boa comunicação se destaca. “Afinal, as informações recebidas por meio dos canais oficiais são a ponta final de uma estratégia com um objetivo real muito mais profundo. Ela gera relacionamento, torna o ambiente de trabalho mais agradável e expõe diretrizes importantes. Ao atingir os objetivos citados anteriormente, o relacionamento interno passa também a ser responsável por indicadores. Ou seja, uma consequência natural da atuação de um grupo engajado e bem inteirado”, explica Hotz
Há alguns anos, o mundo corporativo passou a reconhecer o impacto positivo de iniciativas direcionadas à felicidade do auxiliar. “Hoje em dia, a concepção de um bom lugar para atuar vai muito além de uma boa remuneração ou vantagens oferecidas. A palavra ‘cultura’ ganha um significado cada vez mais amplo e relevante. Flexibilidade, inclusão, propósito, crescimento, fazem parte da ligação entre empregador e empregado”, completa o fundador da Comunica.
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