As contratações remotas já eram consideradas uma tendência para algumas empresas, por considerarem o processo mais estratégico e rápido. Porém, a pandemia obrigou uma aceleração nesse sentido para todas as companhias. A mudança foi brusca e sem planejamento, mas acabou trazendo benefícios e passou a ser vista com bons olhos pela maioria.
Para a gerente de recursos humanos da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem - FIDI, Natália Ribeiro, o grande desafio vai além do uso da tecnologia. “Envolve a questão da humanização, pois é a área de maior contato com os funcionários. Como equilibrar as duas coisas? Essa pergunta deve ser feita pelos recrutadores o tempo todo.
A digitalização do processo
O processo de integração digital já era bastante discutido. Entretanto, os últimos meses foram responsáveis por uma transformação no segmento. Mesmo ainda apresentando conceitos antigos, algumas técnicas estão se diversificando com o passar do tempo. De acordo com a pesquisa Transformação na Gestão de Pessoas, mais de 70% das corporações integraram, no mínimo, uma prática de modernização do setor de RH entre abril de 2020 e maio de 2021.
“A seleção on-line já estava em crescimento e, com o agravamento da pandemia, virou um recurso de extrema importância. Essa modalidade visa reduzir custos, proporcionar agilidade entre as etapas e facilitar a participação dos candidatos. A automatização auxilia os colaboradores em suas demandas mais estratégicas, impactando positivamente no crescimento da organização”, comenta a coordenadora de recrutamento e seleção do Nube, Jéssica Quione.
Nesse sentido, os gestores continuaram reforçando seus times mesmo a distância. Apesar da falta de contato pessoal, o meio digital possibilita outras vantagens e um novo jeito de avaliar as competências de cada um. Além disso, por eliminar a questão da localidade, existe a chance de contratar alguém de qualquer parte do mundo. Logo, aumentam as opções.
“A ciência é aliada na estratégia de melhorar o ambiente organizacional, com softwares facilitadores. Estamos no caminho certo para otimizar o sistema de admissão e, atualmente, temos diversas ferramentas para apoiar essa atividade. Por estarmos falando de inovações, a transformação é constante e vem para ajudar ainda mais essa evolução”, complementa Natália.
Como realizar um processo seletivo de qualidade
Apesar das modernidades ajudarem bastante nessa tarefa, o profissional deve ser capacitado para escolher a pessoa mais qualificada para aquela vaga. Alguns sentidos do ser humano não podem ser substituídos pelas máquinas. Por isso, é fundamental contar com uma equipe preparada na hora de captar talentos.
“O time é responsável por divulgar, atrair, selecionar, avaliar e fazer contratações para a organização. Um grupo bem preparado envolvido nos projetos de seleção trará benefícios como: redução de rotatividade no quadro, desenvolvimento no clima organizacional, avaliação de competências, assertividade, menos custos e maior produtividade”, ressalta Jéssica.
Outra novidade nessa jornada é o valor dado a outras características. Não se olha mais apenas a escolaridade, endereço e experiência dos postulantes. As chamadas soft skills têm cada vez mais relevância e destaque no mundo empresarial. Atributos como inteligência emocional, empatia e resiliência são algumas delas.
A coordenadora do Nube ainda chama a atenção para outro ponto fundamental hoje em dia. “A inclusão da diversidade é uma temática muito forte para a sociedade e traz retorno positivo para a instituição por meio do aprimoramento da sua cultura organizacional”. Essa prática agrega novas ideias e olhares para o empreendimento.
Portanto, essas alterações vieram para ficar. Outras aparecerão em breve e, por isso, os gestores devem se manter atentos a esses movimentos. Dessa forma, consegue boas opções para fortalecer o seu negócio. Caso deseje contratar um estagiário ou aprendiz, entre em contato com o Nube!
