O mundo dos negócios tem múltiplas exigências e, entre elas, estão as práticas criativas. Por esse motivo é tão essencial entender esse conceito. Trata-se de um talento natural, dom ou até mesmo, sorte? Todas as respostas. Essa habilidade pode ser desenvolvida por qualquer um. Todos nascem imaginativos, mas com o transcorrer do tempo, muitas vezes não há estímulos suficientes para a sua utilização.
As diferenças
De acordo com o estudo da Insead no Journal of Applied of Psichology, quando há oportunidade e incentivo para essa capacidade, até mesmo trabalhadores da indústria podem aprimorá-la. Além disso, uma das principais questões do levantamento estava na busca por entender porque algumas pessoas se destacam ao sugerir inovações e manter a criatividade ao longo dos dias.
Segundo a análise, quem acredita na possibilidade de desenvolvimento com esforço melhora a criatividade com rapidez e continua a produzir ideias de alta qualidade mesmo em cenários de dificuldade. Já aqueles orientados para o desempenho - têm como prática mostrar skills para os outros - são rendosos no começo, mas depois o processo diminui.
Propulsores da competitividade
A inovação ganhou importância durante a Covid-19, tornando-se essencial para o desenvolvimento das organizações, conforme revela o Relatório do Fórum Econômico Mundial, divulgado no final de 2020. A aptidão está entre as 15 maestrias demandadas pelo mercado até 2025.
Para o executivo de contas do atendimento corporativo do Senac São Paulo, Leonardo Correa Puerta, isso é fundamental, pois é a implementação das novas ideias. “Enquanto a imaginação é a capacidade de criar ideias inéditas, a renovação é a efetivação delas. Por isso, a primeira anda de mãos dadas com a segunda. As instituições hoje atuam e operam em um ambiente global altamente competitivo, logo, é indispensável observar práticas para colocá-las em evidência”, afirma.
Nesse sentido, as lideranças assumem o protagonismo, pois são peças fundamentais para criar um ambiente propício a tais estratégias, ainda mais com o home office. “A gestão remota ainda é um dos desafios, pois precisam gerenciar, motivar, dar suporte, manter a produtividade e a cultura organizacional viva. Portanto, os dirigentes tiveram de expandir a mentalidade e aprender sobre novos conceitos de tempo e espaço”, acrescenta Puerta.
Então, treinamentos dirigidos aos “cabeças” podem ajudar, afinal, o aprendizado contínuo agrega conhecimentos e traz um novo olhar sobre como melhorar a performance. “Todos os segmentos podem ser originais, o têxtil é um exemplo de transformação, no qual o conceito de sustentabilidade foi incorporado e todo o processo fabril teve de se readaptar, com práticas menos poluentes. Para tal, boas doses dessas competências foram colocadas em prática”, finaliza o executivo.
Quem sentiu na pele as transformações
Para o CEO do Linker, David Mourão, o grande aprendizado desse caos trazido pelo vírus foi estar preparado para o inesperado e ter “jogo de cintura”. “A pandemia afetou os negócios de diversas formas e obrigou os empreendedores a se adaptarem. Quem foi mais ágil, se ajustou ao novo cenário e conseguiu redirecionar os seus negócios, teve maior sucesso e conseguiu sobreviver”, diz.
Ainda, segundo ele, essa situação vai deixar consequências, exigindo maleabilidade em todos os aspectos para a verdadeira retomada. “Foque em entender os hábitos emergentes do seu público e rapidamente harmonizar o seu comércio. Priorize segurança e qualidade, duas características muito valorizadas nos próximos anos”, conclui.
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