Toda ação gera uma reação e no mundo profissional é assim também. Nos deparamos com muitas situações difíceis no relacionamento com os líderes e colegas, nas quais a melhor situação é escutar, assimilar e analisar o cenário. De acordo com pesquisa da Mindsight, 60% das pessoas já tiveram problemas com os chefes e bater de frente, muitas vezes, não é o melhor caminho.
Seja resiliente!
Para o especialista em empreendedorismo e liderança, Marcos Scaldelai, na vida ocupacional, conforme os cargos em determinada hierarquia, pode ocorrer de ouvir críticas, mas o líder deve saber fazer isso com empatia. “No mundo corporativo, lidamos com diferentes tipos de personalidades, pensamentos e opiniões. Por isso, é importante deixar claro o seu ponto de vista sobre as atividades desenvolvidas e isso não quer dizer bater de frente quando sua ideia não for aceita, mesmo tendo de engolir a seco. Logo, é fundamental estar engajado com o time e dar o seu máximo no proposto” explica.
Pensando nisso, o expert ressalta algumas dicas de condutas para evitar conflitos no trabalho. Veja:
- Não "enfrentar", mas optar sempre pela conversa de forma respeitosa;
- Ter maturidade para entender realmente o problema em sua evolução;
- Confiar no tempo, pois é o melhor aliado para mostrar o seu potencial;
- Não ser o causador da discórdia entre os colegas.
Enfrentar as dificuldades faz você um indivíduo pronto para tudo. “É natural não gostar de ouvir críticas, no entanto, é melhor não reagir. Afinal, ter maturidade é essencial para não cair no jogo do ‘toma lá dá cá'”, garante Scaldelai.
Um bom líder faz toda a diferença
Em especial, em um momento tão estressante e delicado como o cenário trazido pela Covid-19, a palavra-chave foi adaptação. Isso porque a fragilidade da economia, associada à falta de planejamento e conhecimentos específicos em gestão baseada na qualidade trazem insegurança, angústia e resultados ruins para grande parte das organizações.
Essa estafa é um dos principais fatores problemáticos enfrentados pelas companhias, hoje. De acordo com a pesquisa da ISMA-BR, representante brasileira da Associação Internacional de Administração do Estresse, 72% dos trabalhadores brasileiros sofrem de alguma sequela da exaustão. O percentual deles com Burnout, por exemplo, é de 32%.
Por conta disso, colaboradores com visão sistêmica e a capacidade de transformar desordem em metodologias assertivas são pilares essenciais tanto para o convívio com os colegas, quanto para a boa performance da companhia. “Geralmente, essas características estão presentes nos gestores da qualidade, responsáveis por melhorar as entregas do time”, diz o sócio-diretor da Qualyteam, Ivan Gonçalves.
Segundo ele, embora nem todas as entidades possam ter o “luxo” de contar com esses especialistas, as grandes multinacionais não abrem mão desse recurso e nem devem. "Afinal, instituições com sistemas de gerência mais maduros aplicam, quase sem exceção, os conhecimentos indispensáveis para o alcance e manutenção do sucesso”, analisa.
Sobretudo, é crucial capacitar líderes para melhorar a sua conexão com as equipes e, assim, incentivar a produção de maneira saudável e eficiente, bem como um bom relacionamento. Dessa forma, o melhor é pensar em como agir para, além de alcançar os resultados esperados, evitar impactos desfavoráveis no fator emocional dos grupos.
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