Uma das esferas alteradas de maneira súbita por conta da Covid-19 foram os processos seletivos (PS) - mudanças radicais foram necessárias para a continuidade das contratações. As adaptações trouxeram aprendizados e novas maneiras de atrair talentos, impactando a forma de prosseguir com isso daqui para frente.
O que os candidatos procuram?
Algumas companhias começaram a enfrentar a perda de conexão interna com os colaboradores - cartão de visitas de uma marca - e isso foi diminuindo a motivação e engajamento. “Nós precisamos trabalhar duro para encantar as pessoas. O profissional precisa amar trabalhar com você”, afirma o especialista em growth, marketing e vendas, Maucir Nascimento.
Nesse sentido, o Nube fez uma pesquisa com mais de 25 mil respondentes perguntando “o que você espera de uma empresa onde pretende atuar?”. Nela 33,94% dos participantes optaram pelo estímulo ao trabalho em equipe e treinamentos constantes, seguida por um ambiente com diversidade e sem preconceitos (23,81%).
Ou seja, os candidatos estão procurando por ética, empatia, resiliência e postura social nas entidades. “Eles precisam ter um senso de pertencimento absurdo e se identificar com os superiores e colegas. Além disso, eles querem saber com transparência até onde ele pode chegar e o necessário para isso”, diz Nascimento.
Esse contexto provoca nos gestores, hoje, uma preocupação sobre como manter seus quadros, evitar turnover e diminuir as despesas com PS. Afinal, a manutenção de um time treinado e já “moldado” com o costume e cultura organizacional é fundamental para potencializar o desenvolvimento dos negócios com performance.
Para o CEO e fundador da Sales Hackers, Danilo Konrad, de Florianópolis (SC), se não se tem um bom recrutamento, a chance de turnover é imensa. “Por isso, a realização de um plano de onboarding mais assertivo ajuda, ou seja, desenhar as rotinas de qualificação inicial e alinhamento logo no primeiro dia de atuação”, explica.
Medidas a serem tomadas pelas empresas
O trabalho de retenção é estratégico e fundamental para a entidade atingir seus compromissos e objetivos, além de conseguir estabilidade interna para projetar outras responsabilidades. Ou seja, administrar uma baixa rotatividade, com cooperadores estimulados, é cuidar da saúde do negócio e aumentar a força no mercado.
Para isso, por parte das instituições, algumas ações também são importantes, tais como criar um plano de carreira, investir em inovação e tecnologia e construir um ambiente humanizado e acolhedor. Sobretudo, é preciso dar atenção e escutar os times, dar mais autonomia, melhorar a comunicação interna e possibilitar chances únicas.
Tudo isso somado consegue vender o “sonho” aos contratados. “Nós, inclusive, gostamos de auxiliar as marcas até nas reuniões mensais de apresentação de resultados para estruturar melhor a camada de pessoas, estimulando os funcionários. Não só o salário importa, mas a forma como os hábitos e esses movimentos pontuais são organizados é ainda mais plausível e impactante no percentual de turnover”, finaliza Konrad.
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Você já fez um processo seletivo on-line? A companhia estava preparada para o modelo?